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Navio Mondego? Caso "não põe em causa" prestígio das Forças Armadas

Helena Carreiras disse, questionada sobre o tema, que a "imagem de Portugal é permanentemente construída pelo trabalho das Forças Armadas nas múltiplas missões" que Portugal tem em curso.

Navio Mondego? Caso "não põe em causa" prestígio das Forças Armadas
Notícias ao Minuto

12:50 - 29/03/23 por Ema Gil Pires

País Defesa

A ministra da Defesa, Helena Carreiras, considerou, esta quarta-feira, que a polémica que tem existido em torno do navio NRP Mondego "não põe em causa" o prestígio e a imagem das Forças Armadas portuguesas.

A governante afirmou, em declarações aos jornalistas em Setúbal, onde se encontra a participar na iniciativa 'Governo Mais Próximo', que "algumas situações pontuais", como esta, "são importantes e merecem a nossa atenção, mas não põem, e não podem por, em causa o trabalho que é feito sistematicamente" pelos militares das Forças Armadas portuguesas - "e com resultados que nos granjeiam o prestígio e a reputação que todos" lhes "reconhecem".

Sobre este tema, a ministra ressalvou também que a "imagem de Portugal é permanentemente construída pelo trabalho das Forças Armadas nas múltiplas missões" que Portugal tem em curso "por todo o mundo, mas também em território nacional".

As declarações da governante surgem depois de ontem se ter noticiado que o NRP Mondego, que tem estado envolvido em polémica após um grupo de militares recusar embarcar para uma missão, sofreu uma avaria no início desta semana, segundo avançado pela RTP. O navio, que rumava às Ilhas Selvagens para fazer a rendição da equipa de vigilantes naquele território, teve de abortar missão e acabou por ser rebocado para a Madeira.

Esta seria a primeira missão do Mondego após falhar, no passado dia 11 de março, o acompanhamento de um navio russo a norte da ilha de Porto Santo, depois de 13 militares recusarem embarcar, alegando razões de segurança.

No seguimento desta ocorrência, Helena Carreiras, relativamente aos investimentos que estão a ser feitos pelo Governo no setor da Defesa, destacou que foram empenhados 1.400 milhões de euros para esse fim, por um período de 12 anos, cuja prioridade passa pela "manutenção, sustentação e modernização dos equipamentos" militares portugueses.

Já "relativamente ao Orçamento do Estado" deste ano, "aumentaram-se significativamente as verbas destinadas à manutenção dos meios", acrescentou ainda a ministra responsável pela pasta citada. E acrescentou, sobre o tema: "A resposta que está a ser dada é a que tem de ser dada relativamente a um défice que vem do passado, que queremos e vamos recuperar".

[Notícia atualizada às 13h09]

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