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Negociações com médicos "estão a correr normalmente bem", garante Pizarro

As declarações do ministro surgem após a a FNAM ter acusado o Ministério da Saúde de desmarcar a reunião agendada, deixando claro quem “está a atrasar” as negociações.

Negociações com médicos "estão a correr normalmente bem", garante Pizarro
Notícias ao Minuto

10:45 - 17/03/23 por Notícias ao Minuto

País Ministro da Saúde

O ministro da Saúde, Manuel Pizarro, assegurou, esta sexta-feira, que as negociações entre o Governo e os sindicatos dos médicos “estão a decorrer normalmente”.

As declarações do ministro surgem após a Federação Nacional dos Médicos (FNAM) ter acusado, na quinta-feira, o Ministério da Saúde de desmarcar a reunião agendada, deixando claro quem “está a atrasar” as negociações.

“Está completamente ultrapassado”, considerou o ministro em declarações à SIC Notícias, acrescentando que há um “ambiente distendido” entre o Governo e os dois sindicatos dos médicos.

“Estamos muito comprometidos em relação aos dois sindicatos médicos, num processo de diálogo com os médicos e os outros profissionais da saúde”, disse. “As negociações estão a decorrer normalmente, com um calendário que acaba em junho”.

Sublinhe-se que protocolo negocial estabelecido entre as duas partes prevê que as negociações decorram até junho, mas os dois sindicatos têm exigido medidas estruturais urgentes e melhores condições de trabalho para permitir fixar e captar mais médicos para o SNS.

Estas negociações tiveram o seu início formal já com a equipa do ministro Manuel Pizarro, mas a definição das matérias a negociar foram acordadas ainda com a anterior ministra, Marta Temido, que aceitou incluir a grelha salarial dos médicos do SNS no protocolo negocial.

Já sobre as reivindicações dos enfermeiros, Pizarro lembrou que “é a primeira vez desde 2004 que há uma revisão da carreira” e revelou que “mais de 17 mil enfermeiros já foram reposicionados e receberam retroativos a janeiro de 2022”.

“Acho que esse é um grande esforço do Estado, de cerca de 80 milhões de euros por ano, que os enfermeiros reconhecem”, acrescentou, considerando que o diálogo está “a correr francamente bem”.

“Há um grande acordo entre o Estado e os enfermeiros”, destacou.

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