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Fundos europeus? "Ideia é taxa de execução alta, o mais alta possível"

Marcelo Rebelo de Sousa comentou ainda as greves dos professores, salientando que "há passos que estão a ser dados" na negociação. "É preciso falar, é preciso negociar, é preciso manter a postura de boa-fé", vincou.

Fundos europeus? "Ideia é taxa de execução alta, o mais alta possível"
Notícias ao Minuto

11:35 - 08/02/23 por Notícias ao Minuto com Lusa

País Marcelo Rebelo de Sousa

O presidente da República, Marcelo de Sousa, versou, esta quarta-feira, no antigo picadeiro real, junto ao Palácio de Belém, em Lisboa, sobre os fundos do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), assinalando que a "ideia é ter uma taxa de execução alta, o mais alta possível, dos fundos europeus".

"O primeiro-ministro, por um lado, virá cá à Presidência da República fazer um ponto de situação do PRR [...] e depois eu tenciono ir visitar algumas das obras concluídas e em conclusão", adiantou.

A ida de António Costa a Belém, adiantou Marcelo, será "para a semana". Já a "minha ida será em função da conclusão das obras - finais de fevereiro, meados de março".

Ainda sobre o PRR, o chefe de Estado destacou tratar-se de "um desafio tão grande, de um volume tão grande, num prazo de tempo tão curto" que, a nível nacional e europeu, "para quem tem de avaliar as candidaturas e desbloquear o avanço para a execução e quem tem de controlar, é uma exigência que, porventura, nunca se viu, a esta escala na União Europeia".

"2023 é o ano para acelerar essa execução"

Sobre a notícia de que a Comissão Europeia desembolsou a segunda tranche de 1,8 mil milhões de euros do PRR de Portugal - esta tranche, recorde-se, foi validada em dezembro, no seguimento de o país ter cumprido 20 marcos e metas -, o Presidente da República respondeu que "o que se espera é que continue e se acelere a utilização dos fundos europeus".

"A execução está a avançar em muitos aspetos, o senhor primeiro-ministro tem ido visitar várias obras, mas aquilo que está a ser feito de execução ainda é pouco", considerou Marcelo Rebelo de Sousa, insistindo que "2023 é o ano para acelerar essa execução".

O Presidente da República referiu que "o senhor primeiro-ministro já disse que tomou uma decisão muito importante, que é esta: não esperar pela decisão da Comissão Europeia do ano que vem sobre a prorrogação de prazos e desde já avançar com o que se puder avançar".

Greves dos professores? "É preciso manter a postura de boa-fé"

A greve dos professores foi ainda outro dos temas da declaração de Marcelo Rebelo de Sousa aos jornalistas, onde o Presidente da República assinalou que, "primeiro, estamos todos de acordo que o importante para os portugueses é que não seja o ano letivo todo atingido", sendo que "há passos que estão a ser dados" na negociação. 

"É preciso falar, é preciso negociar, é preciso manter a postura de boa-fé e esperar que este período de fim de semestre possa permitir avanços que evitem o compromisso da parte final do ano letivo", vincou ainda. 

De lembrar que as greves por distrito terminam hoje, com uma manifestação no Porto, dia em que acaba também a paralisação convocada por outro sindicato, mantendo-se apenas a do Sindicato de Todos os Profissionais de Educação (STOP).

[Notícia atualizada às 12h55]

Leia Também: Segunda tranche do PRR. Portugal recebe hoje 'cheque' de 1,8 mil milhões

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