Em comunicado, o PSD/Algarve manifestou a sua "solidariedade para com as populações afectadas pelo tornado, e apelou às entidades nacionais, nomeadamente ao Governo de Portugal, para que sejam ágeis e prontas na resposta".
Os fortes ventos que se fizeram sentir no Algarve ao início da tarde de sexta-feira e que atingiram com maior incidência os concelhos de Lagoa e de Silves, provocaram 13 feridos, três deles com gravidade, e destruíram telhados, arrancaram árvores, estruturas móveis e viraram carros, provocando avultados prejuízos materiais.
O presidente da câmara de Silves, Rogério Pinto, estimou em mais de cinco milhões de euros os danos causados naquela cidade, entre os quais o edifício da Câmara, que ficou "inoperacional".
Em Lagoa, o mau tempo causou sobretudo estragos na zona nova da cidade, uma área maioritariamente residencial, tendo destruído a fachada de entre 70 a 80 apartamentos, segundo a câmara.
O vice-presidente da câmara de Lagoa, Rui Correia, estima em mais de cem as habitações com danos em todo o concelho, algumas das quais sem condições de habitabilidade.
O Instituto de Meteorologia classificou a situação como "fenómeno extremo de vento" e "tempo severo" e admitiu que pode repetir-se, sendo um fenómeno imprevisível.