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SEPLEU fala em "passo de pardal" e não se contenta com "migalhas"

Os sindicatos que reuniram com o Ministério da Educação admitiram algum progresso nas negociações, mas todos se mostram insatisfeitos com a lentidão na convergência.

SEPLEU fala em "passo de pardal" e não se contenta com "migalhas"
Notícias ao Minuto

21:25 - 18/01/23 por Hélio Carvalho

País Professores

Após a segunda reunião desta quarta-feira com sindicatos dos professores, o presidente do Sindicato dos Educadores e Professores Licenciados (SEPLEU) admitiu algum progresso nas negociações, que compara a um "passo de pardal", garantindo que os professores "não se vão contentar com pequenas migalhas".

Aos jornalistas, após falar durante a tarde com o Governo, Pedro Gil reiterou que "há um descontentamento" por parte dos docentes, mas referiu que "houve alguns aspetos positivos em relação aos concursos, como por exemplo a redução dos Quadros de Zona Pedagógica (QZP), que passaram dos 93 previstos para 63".

"Eles propõem-se desburocratizar a criação de índices remuneratórios intermédios para os professores contratados, também achamos que é positivo", acrescentou Pedro Gil, lamentando que falta "tudo o resto".

"Vai haver um concurso anual no próximo ano de 2024 e depois só haverá concurso quando houver vagas. Temos sérias dúvidas sobre isso e queremos analisar isso com os professores", explicou.

Já na reunião anterior, o secretário-geral da Federação Nacional de Educação (FNE) tinha admitido que houve algum progresso nas negociações, mas considerou que foi ""poucochinho" perante as exigências e o descontentamento dos professores.

Pedro Gil deixou claro que as greves nas quais se insere o SEPLEU "não vão terminar", até "culminarem com a manifestação no dia 11 de fevereiro".

"Eu acho que os professores vão querer lutar mais, nós deixamos ao senhor ministro muitas matérias para negociar e os professores não se vão contentar com pequenas migalhas. Vão querer muito mais", reafirmou.

Esta quarta-feira, o Governo reuniu com os sindicatos dos professores, numa ronda de negociações que durará até sexta-feira e que visa responder à contestação dos últimos dias por parte dos professores e de todo o setor educativo.

Leia Também: "Ainda é poucochinho". FNE admite evolução mas pondera juntar-se à greve

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