"Entregámos um pré-aviso para prolongar a greve até 16 de janeiro", disse à agência Lusa Ricardo Cunha, do Sindicato Nacional dos Bombeiros Sapadores (SNBS).
"Não houve qualquer alteração da posição da Câmara Municipal de Setúbal e, por isso, vamos prolongar a greve iniciada no passado mês de novembro", justificou o dirigente do SNBS, assegurando que a "adesão à greve tem sido de 100%".
Segundo Ricardo Cunha, os Bombeiros Sapadores de Setúbal exigem o afastamento do comandante da corporação, que acusam de levantar "processos disciplinares sem sentido, muitos dos quais são arquivados, mas causam desgaste e transtorno psicológico aos visados".
"Exigimos também que se comece a cumprir com os direitos laborais, designadamente com o direito ao descanso e à possibilidade de os bombeiros programarem as suas vidas", acrescentou Ricardo Cunha.
O dirigente do SNBS referiu ainda que os elementos da corporação nem sempre têm a possibilidade de conciliar vida profissional e privada, porque as "folgas e férias podem ser interrompidas pelo comandante em qualquer altura".
Ricardo Cunha assegurou também que a greve dos Bombeiros Sapadores de Setúbal não afeta a prestação de socorro às populações.
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