A Polícia de Segurança Pública (PSP) deteve três pessoas, na sequência do protesto de um grupo de ativistas, na manhã desta segunda-feira, na sede da Galp, nas Torres de Lisboa.
“As restantes ativistas que participaram do bloqueio seguiram para a esquadra 20, do Bairro Padre Cruz, em apoio às pessoas detidas”, lê-se no comunicado do Climáximo, a que o Notícias ao Minuto teve acesso.
Em causa está a denúncia do “aumento do custo de vida por todo o mundo como consequência de uma economia capitalista e alimentada a combustíveis fósseis e desigualdades sociais”.
“Ao passo que os criminosos lucros das petrolíferas como a Galp triplicam, com a conivência dos governos europeus, os preços aumentam e atiram trabalhadores e famílias para uma crise energética e social em cima da já existente crise climática”, acrescenta a nota.
João Camargo, da Climáximo, coletivo de ativistas que lutam pela justiça climática, disse à Lusa que, com esta ação, os ativistas não pretendem chegar à fala com responsáveis pela empresa.
"Temos de ser honestos. Não temos nada a falar com a Galp. Não queremos nenhuma interlocução com empresas que fazem pior para o presente e para o futuro", concluiu.
Confira o momento em que ocorreu o bloqueio, aqui.
Leia Também: Justiça climática? Ativistas bloquearam sede da Galp em Lisboa