Justiça climática? Ativistas bloquearam sede da Galp em Lisboa
Cerca de 20 pessoas estão à porta da sede da petrolífera para protestar contra os lucros recorde da empresa face ao custo de vida.
© Reprodução/ Twitter Climáximo
País Galp
Na manhã desta segunda-feira, cerca de 20 pessoas juntaram-se à porta da sede da Galp, localizada nas Torres de Lisboa, para se manifestarem contra o papel das petrolíferas na crise energética, social e climática.
“A sede da Galp está bloqueada. Neste momento, mais de 20 ativistas estão a bloquear o edifício e vários colaram-se às entradas. A crise do custo de vida é provocada pelos lucros gás petrolíferas que têm de ser travadas”, pode ler-se na publicação da Climáximo, na rede social Twitter.
O movimento internacional pela justiça climática visa protestar contra os lucros recorde da Galp, no valor de “420 milhões de euros no primeiro semestre”, que estão “relacionados com o aumento dos preços e da inflação.
“O aumento do custo de vida dos povos nos países por todo o mundo é consequência de uma economia capitalista construída para ser viciada em combustíveis fósseis. Os lucros das petrolíferas triplicaram este ano, fazendo com que os preços de tudo aumentassem”, lê-se no comunicado da Climáximo, referindo o aproveitamento das petrolíferas da “invasão da Ucrânia pela Rússia para aumentar os seus preços e os seus lucros como nunca”.
As ativistas estão na Galp e vão manter o bloqueio dos acessos à sede, com o objetivo de “interromper a atividade regular e criminosa dentro desta empresa”.
João Camargo, da Climáximo, coletivo de ativistas que lutam pela justiça climática, disse à Lusa que os ativistas não querem chegar à fala com responsáveis pela empresa.
"Temos de ser honestos. Não temos nada a falar com a Galp. Não queremos nenhuma interlocução com empresas que fazem pior para o presente e para o futuro", concluiu.
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