A Polícia de Segurança Pública (PSP) levou a cabo uma Operação Especial de Prevenção Criminal (OEPC), na madrugada deste sábado, nas zonas do Cais do Sodré e Bairro Alto, em Lisboa, que resultou na detenção de cinco pessoas. Além disso, foram ainda encerrados três estabelecimentos por falta de higiene.

Em comunicado, este sábado, o Comando Metropolitano de Lisboa da PSP revela que, considerando  a prática de ilícitos criminais nestas zonas, com recurso a armas proibidas, nomeadamente roubos e ofensas corporais, foi desenvolvida "uma ação de controlo e identificação de suspeitos no período compreendido entre as 00h00 e as 06h00, de forma complementar ao policiamento que se tem vindo a realizar aos fins de semana". 

Na operação estiveram empenhados cerca de 100 polícias das diversas valências da PSP, designadamente, "Patrulhas locais, Equipas de Intervenção Rápida, Equipas de Investigação Criminal, Núcleo de Segurança Privada (NSP) do COMETLIS, Equipas de Prevenção e Reação Imediata (EPRI), Equipas da Divisão de Trânsito do COMETLIS, Unidade Especial de Polícia, através de equipas do Corpo de Intervenção e Grupo Operacional Cinotécnico".

No total, "foram abordadas mais de 100 pessoas", vindo-se a proceder à detenção de cinco pessoas: "duas por tráfico de produto estupefaciente, duas por posse de produto estupefaciente e uma por detenção de arma proibida".

A PSP informa que foram ainda cumpridas outras diligências com outros cidadãos, "nomeadamente uma notificação para regularização da sua situação em Território Nacional, cumprimento de duas diligências externas que resultaram no pagamento de coimas e um processo crime relativo à apreensão de uma arma branca encontrada num contexto de diversão noturna".

No que diz respeito à fiscalização da  atividade dos estabelecimentos comerciais, a PSP, com a cooperação da Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) e Autoridade Tributária (AT), procederam à suspensão de atividade de três estabelecimentos por falta de higiene.

Foram ainda elaborados 14 autos de noticia, sendo três por falta de fatura ao fornecedor, de sete por irregularidades no fardamento de segurança privada, um por recolha de imagem da via pública, um por ausência do responsável pela segurança, um por falta de dístico de vídeovigilância e um por destruição da gravação de vídeovigilância com menos de 30 dias.

Quanto à fiscalização rodoviária, "foram elaborados 15 autos de contraordenação decorrentes da fiscalização de 42 viaturas".

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