Apesar de o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) dar conta de uma “importante alteração do estado do tempo” no que toca à semana de 5 a 11 de setembro, a seca continuará, no geral, a vingar em Portugal continental. O risco de incêndio rural manter-se-á, assim, em níveis elevados e até mesmo muito elevados.
Durante o período em análise, “o perigo de incêndio rural irá manter-se muito elevado ou máximo nas regiões mais interiores do Norte e Centro, e na região Sul, apesar de uma importante alteração do estado do tempo, que se irá verificar a partir do próximo domingo”, indica o IPMA, em comunicado a que o Notícias ao Minuto teve acesso.
Por outro lado, algumas regiões poderão ter precipitação forte, a partir de domingo. É o caso do Litoral a norte do rio Vouga onde, até meio da semana, poderá “ocorrer precipitação acima dos valores normais para a época do ano, sendo mais frequente no Minho e Douro Litoral”.
Ainda que o restante território também possa ser ‘brindado’ com chuva, esta “será fraca e pouco frequente, em especial na região Sul”. Na verdade, o IPMA prevê que no Baixo Alentejo e Algarve “a precipitação seja residual”.
Quanto às temperaturas, todo o território registará variações entre os 18 e os 30°C até ao dia 8 de setembro, “podendo passar a atingir valores de 32 e 33°C nos dias 9 e 10, na região Sul e em alguns locais do Interior Norte e Centro”. A temperatura mínima, por sua vez, variará entre os 8 e os 17°C, até ao dia 10 de setembro.
O organismo salienta ainda que, “na costa ocidental, haverá uma alteração do regime de agitação marítima, com ondas que poderão passar a atingir dois a dois metros e meio de altura, na segunda e na terça-feira, dias 5 e 6 de setembro”. Isto porque ocorrerá “uma alteração significativa nas condições do estado do mar nas praias, em comparação com o que se tem verificado até ao momento durante o verão”.
Esta mudança no estado do tempo deve-se à influência da depressão que se localizará a noroeste do Continente, até dia 9 ou 10 de setembro. O IPMA ressalva, contudo, “a existência de elevada incerteza nas previsões para o Atlântico Norte a partir do meio da próxima semana, inclusive devido à formação do ciclone tropical ‘Danielle’, atualmente localizado a cerca de 1.500 quilómetros oeste do Arquipélago dos Açores”.
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