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Grávida terá ido ao hospital de Abrantes dois dias antes de perder o bebé

Mulher chegou ao Hospital de Abrantes, no dia 25 de julho, com uma carta médica vinda do privado para ser acompanhada naquela unidade de saúde. Terá sido rejeitada.

Grávida terá ido ao hospital de Abrantes dois dias antes de perder o bebé
Notícias ao Minuto

23:55 - 28/07/22 por Notícias ao Minuto

País Saúde

A família da grávida que perdeu o bebé a caminho do Hospital Distrital de Santarém (HDS) revelou ao vice-presidente da Câmara de Vila de Rei, Paulo César, que a mulher, de 41 anos, se deslocou ao Hospital de Abrantes a 25 de julho, dois dias antes da morte. 

Recorde-se que uma mulher grávida perdeu o bebé, na quarta-feira, quando se dirigia ao HDS por suspeita de início de trabalho de parto. A mulher dirigiu-se primeiro ao Centro Hospitalar Médio Tejo, mas este encontrava-se “em contingência”.

A versão da família contraria o que foi avançado, esta quinta-feira, pelo Centro Hospitalar do Médio Tejo (CHMT), que revelou que a grávida nunca foi encaminhada para a unidade de Abrantes pelos cuidados de saúde primários, existindo apenas um registo de um pedido de um exame de rotina para avaliação no final da gravidez, realizado no passado dia 18.

Segundo revelou Paulo César à CNN Portugal, a mulher estava a ser acompanhada por um serviço de Ginecologia e Obstetrícia do setor privado e, quando a sua médica entrou de baixa, escreveu uma carta médica para que a grávida fosse acompanhada no Hospital de Abrantes. A 25 de julho, a mulher deslocou-se ao hospital para dar “seguimento à indicação dos médicos”, mas a carta terá sido rejeitada. 

“Por vir do privado e a situação ter acontecido por uma baixa médica no privado, leva [a família] a crer que foram de alguma forma destratados e que não foram tratados convenientemente no Hospital de Abrantes”, afirmou o vice-presidente da Câmara de Vila de Rei.

O secretário de Estado Adjunto e da Saúde, António Lacerda Sales, revelou hoje que, à semelhança do CHMT, também a Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS) abriu um processo de inspeção “para verificar se a deslocação da utente do Hospital de Santarém se deveu, ou não, à impossibilidade de ser atendida no Hospital do Médio Tejo e se lhe foram prestados os cuidados de saúde adequados”. 

Leia Também: Lacerda Sales lamenta morte de bebé em Santarém. IGAS abre processo

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