"Vamos dizer [à Câmara Municipal de Palmela] que estamos prontos para ajudar em tudo, desde a prevenção ao combate aos incêndios, que, esperamos, nunca seja necessário", disse à agência Lusa Ângela Botelho, que integra um grupo informal de moradores que irá marcar presença na reunião extraordinária da Câmara de Palmela, no distrito de Setúbal, marcada para hoje à tarde.
"Vamos também dizer à Câmara de Palmela que queremos formação de combate e um maior número de bocas de incêndio e equipamento de combate a fogos florestais e urbanos", acrescentou.
Ângela Botelho assegurou ainda que este grupo informal de moradores está "disponível para ajudar o ICNF [Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas] a plantar e a reflorestar a zona ardida".
"Somos cidadãos disponíveis, empenhados. Queremos ajudar e queremos mudar a situação, para que nunca mais se repita o susto que todos apanhámos", sublinhou, agradecendo o empenho dos bombeiros na defesa das muitas casas ameaçadas pelas chamas no concelho de Palmela.
O incêndio que deflagrou no dia 13 de julho numa encosta do Castelo de Palmela destruiu cerca de 400 hectares de mato e ameaçou dezenas de habitações, principalmente nas zonas urbanas de Aires e da vila de Palmela.
No combate às chamas estiveram envolvidos mais de 500 bombeiros e meios aéreos, tendo o fogo sido considerado extinto às 22:00 do dia 15 de julho.
Leia Também: Incêndios: Reduzida frente que continua ativa em fogo de Murça
