Numa nota no site da Presidência da República, Marcelo Rebelo de Sousa prestou homenagem e enviou à família de Mário Mesquita "sentidas condolências".
"Ninguém que tenha vivido a política e o jornalismo portugueses do último meio século ignora o percurso e a personalidade de Mário Mesquita", escreveu o Presidente da República.
Acrescentou que quem, tal como ele, conviveu com Mário Mesquita, "conhece também, ou conhece por maioria de razão, características suas a que não deixava de atribuir um certo cunho 'açoriano', ou não fosse micaelense: a independência, a coragem, a determinação e o humor".
O Presidente da República recordou que Mário Mesquita foi oposicionista ao antigo regime, pertenceu à CDE, foi fundador do PS e foi seu colega na constituinte e deputado. Quanto ao jornalismo, formou-se como jornalista e dirigiu o Diário de Notícias e o Diário de Lisboa, tendo ainda assumido o cargo de professor de jornalismo e membro da Entidade Reguladora para a Comunicação Social.
Também o Presidente da Assembleia da República Portuguesa, Augusto Santos Silva, deixou uma mensagem nas redes sociais a lamentar "profundamente a morte de Mário Mesquita".
Foi esta sexta-feira anunciado o falecimento de Mário Mesquita que terá sido vítima de uma crise cardíaca
De recordar que o professor e investigador em jornalismo foi provedor dos leitores do DN entre 1997 e 1998 e ajudou a criar a licenciatura em jornalismo da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, na qualidade de professor associado convidado e foi professor auxiliar da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas (FCSH) da Universidade Nova de Lisboa.
Enquanto jornalista foram-lhe atribuídos vários prémios e é autor de oito livros sobre comunicação social.
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