Santos Silva: "Aceitei o convite para me deslocar a Kyiv"

Augusto Santos Silva falou com o presidente do Parlamento ucraniano.

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Marta Amorim
18/05/2022 16:46 ‧ 18/05/2022 por Marta Amorim

País

Ucrânia/Rússia

Em declarações aos jornalistas, após reunir por videoconferência - durante cerca de 40 minutos - com o homólogo ucraniano, Santos Silva revelou que vai em breve à Ucrânia.

“Aceitei o convite do presidente do parlamento da Ucrânia para uma deslocação a Kyiv”, disse Augusto Santos Silva - após uma videochamada com Ruslan Stefanchuk - e indicou a visita ocorrerá “logo que seja oportuno e as condições o permitam”.

Questionado se, nessa deslocação, será acompanhado por deputados, respondeu: "As deslocações que o presidente da Assembleia faz são deslocações que envolvem não apenas o presidente, mas delegações parlamentares".
 
O apoio prestado por Portugal foi outro dos temas, tendo Santos Silva garantido que Portugal continuará a apoiar o país invadido com "apoio humanitário", no plano das sanções contra a Rússia, com apoio militar, no plano da reconstrução das zonas que o "exército ucraniano já libertou da invasão russa e a "reconstrução da economia ucraniana". Por fim, no quinto plano, Portugal apoia o "incremento da cooperação entre a União Europeia e a Ucrânia". 

"Em todos estes planos o apoio de Portugal tem-se feito sentir desde a primeira hora e continuará", garante. 

"É um gosto para nós receber as dezenas de milhares de cidadãos ucranianos que já foram acolhidos em Portugal e que tiveram que abandonar o seu país", disse ainda.

Sobre uma futura deslocação parlamentar portuguesa à Ucrânia serão "tratadas com a eficiência e a descrição necessárias nestes casos", garantiu o Presidente da Assembleia da República.

Questionado pelos jornalistas, Augusto Santos Silva garante que o caso de Setúbal não foi tema entre este e o homólogo, e reiterou que é um "caso isolado". 

A guerra na Ucrânia, que hoje entrou no 84.º dia, causou já a fuga de mais de 14 milhões de pessoas das suas casas - cerca de oito milhões de deslocados internos e mais de 6,1 milhões para os países vizinhos -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Também as Nações Unidas disseram que cerca de 15 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária na Ucrânia.

[Notícia atualizada às 17h07]

Leia Também: Marcelo anuncia ida de Costa à Ucrânia, pelo menos, até sábado

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