O Governo considera que a adesão da Finlândia e da Suécia à NATO "representará um significativo reforço da Aliança Atlântica". Num comunicado enviado às redações, o Ministério dos Negócios Estrangeiros escreve que "o Governo Português congratula-se com a decisão dos Governos da Finlândia e da Suécia, que decidiram solicitar a adesão à Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO)".
Para o Executivo, esta é uma "decisão democrática e soberana dos dois países que decorre do novo contexto de segurança".
"O Governo Português considera que a entrada destes dois países representará um significativo reforço da Aliança Atlântica e manifesta o seu inequívoco apoio a um célere processo de adesão", lê-se ainda no documento.
A primeira-ministra sueca, Magdalena Andersson, anunciou, esta segunda-feira, que a Suécia vai candidatar-se à adesão à NATO, pondo termo a dois séculos de uma política de não-alinhamento.
A Rússia partilha uma fronteira terrestre com a Finlândia com mais de 1.300 quilómetros e uma fronteira marítima com a Suécia.
Um dos objetivos russos para justificar a invasão da Ucrânia foi impedir o país vizinho de aderir à NATO e, consequentemente, a expansão da Aliança Atlântica para no Leste da Europa.
Depois de várias críticas em Moscovo, o Presidente russo, Vladimir Putin, assegurou hoje que a adesão à NATO da Finlândia e da Suécia não é um problema para a Rússia, mas que passará a sê-lo se incluir a colocação de armas no território desses países.
Leia Também: PCP contra entrada da Suécia e Finlândia na NATO