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Idosos com mais de 80 anos e residentes em lares vão receber 2.º reforço

As administrações terão início já a partir de segunda-feira, dia 16 de maio, no caso dos idosos residentes em lares.

Idosos com mais de 80 anos e residentes em lares vão receber 2.º reforço
Notícias ao Minuto

20:17 - 12/05/22 por Daniela Filipe

País Covid-19

As pessoas com mais de 80 anos e os idosos residentes em lares receberão a segunda dose do reforço da vacina contra a Covid-19 a partir da próxima semana, avançou a Direção-Geral da Saúde (DGS), nesta tarde de quinta-feira.

O organismo adianta que, no caso daqueles que residem em Estruturas Residenciais para Idosos (ERPI), as administrações terão início já na próxima segunda-feira, dia 16 de maio.

Por sua vez, quem tenha 80 ou mais anos será vacinado durante a próxima semana, nos centros de vacinação ou nos centros de saúde, sendo convocado por "agendamento local, através de SMS ou chamada telefónica, como já aconteceu noutras fases da vacinação", atenta o comunicado a que o Notícias ao Minuto teve acesso.

Face ao atual aumento da incidência de casos de Covid-19 em Portugal, a Comissão Técnica de Vacinação Contra a Covid-19 (CTVC) da DGS "recomenda a vacinação com a segunda dose de reforço, com o objetivo de melhorar a proteção da população mais vulnerável", indica ainda a nota.

Contando com uma população elegível de cerca de 750 mil pessoas, "que devem ser vacinadas com um intervalo mínimo de quatro meses após a última dose ou após um diagnóstico de infeção por SARS-CoV-2", este novo reforço abrange também aqueles que recuperaram da infeção.

A DGS revela ainda que as crianças e jovens entre os 12 e os 15 anos que tenham "condições de imunossupressão, identificadas na norma 002/2021, também passam a ser elegíveis para receber uma dose adicional da vacina contra a Covid-19", após o parecer favorável da CTVC. Serão, assim, vacinados de acordo com a orientação e prescrição médica.

Dados da DGS indicam que Portugal registou quase 250 mil infeções pelo SARS-CoV-2 desde que a máscara deixou de ser obrigatória, a 22 de abril - cerca de 75 mil mais do que nos vinte dias anteriores. Ou seja, até quarta-feira, registaram-se 248.603 novas infeções, o que se traduz num aumento de 43,5% em relação aos 173.183 casos notificados no mesmo número de dias anteriores (2 e 21 de abril).

Recorde-se que, segundo o relatório do grupo de trabalho do Instituto Superior Técnico (IST) que acompanha a evolução da pandemia em Portugal, "possibilidade de uma sexta vaga está a desenhar-se de forma muito intensa", como consequência da eliminação do uso de máscaras, que está a provocar um "excesso de contágios" em ambiente laboral.

Apesar do aumento de casos diários nas últimas semanas, o relatório da última sexta-feira da DGS e do Instituto Ricardo Jorge indicava que o número de pessoas com Covid-19 internadas nos cuidados intensivos dos hospitais do continente correspondia a 23,5% do valor crítico definido de 255 camas ocupadas.

Entre os dias 4 de março 2020 a 10 de maio de 2022 (a última terça-feira), Portugal ultrapassou os quatro milhões de casos de infeção pelo novo coronavírus, atingindo um total de 4.015.440 contágios.

[Notícia atualizada às 20h39]

Leia Também: Ex-ministro da Saúde diz que aumento de casos não é motivo de alarme

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