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Mãe reconheceu filho. Corpo encontrado em poço na Galiza é de português

Uma antiga fratura num osso da mão terá confirmado a identidade, bem como uma análise de ADN da vítima, que mostrou ser coincidente com o da mãe em "quase 100%".

Mãe reconheceu filho. Corpo encontrado em poço na Galiza é de português
Notícias ao Minuto

14:40 - 01/04/22 por Marta Amorim

País Cadáver

Confirmam-se as suspeitas de que o corpo encontrado a 21 de fevereiro de 2021 num poço em Porriño, na província de Pontevedra, Galiza, é de um português.

As autoridades espanholas já conseguiram identificar o homem que foi assassinado entre 2019 e 2020. O caso foi divulgado pela polícia que, através de uma espécie de retrato-robô do rosto obtido a partir das estruturas ósseas faciais, pediu ajuda para identificar a vítima. 

O El Mundo noticia que apesar de desenho difundido não ser um retrato exato, a mãe reconheceu as características faciais do filho. 

O corpo foi encontrado por acaso por trabalhadores durante os trabalhos de construção num edifício industrial que esteve fechado durante vários anos.  A vítima não estava a usar qualquer roupa ou documentação e o rosto já estava muito deteriorado. Uma antiga fratura num osso da mão terá confirmado a identidade, bem como uma análise se ADN da vítima, que mostrou ser coincidente com o da mãe em "quase 100%".

Sabe-se agora que a vítima, que teria cerca de 37 anos quando morreu, era natural de Viana do Castelo e morava em Porriño na altura do desaparecimento. A análise dos ossos revelou que foi espancado até à morte e depois escondido no poço. Estava a usar apenas um par de calças e, no fundo, quando a água foi retirada, os investigadores recuperaram uma chave de porta convencional e outra de um veículo Renault. 

As autoridades sempre suspeitaram que a vítima fosse portuguesa pela proximidade do local onde o corpo apareceu com a fronteira portuguesa, mas também pelo aparecimento de várias moedas de euro, cunhadas em Portugal.

Esta técnica de desenho, que não é um esboço informatizado e que é raramente utilizada por antropólogos forenses, produziu resultados pela primeira vez em Espanha. A investigação da Guardia Civil tinha estado parada durante um ano porque não se sabia quem era o homem no poço.

A investigação continua a decorrer e a polícia segue agora pistas de um negócio de venda de carros em segunda mão. 

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