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Urgência pediátrica de Viana do Castelo registou afluência por gripe A

A urgência pediátrica do hospital de Santa Luzia, em Viana do Castelo registou, "em alguns dias", o "dobro de procura" daquele serviço, "predominantemente, casos de gripe A, mas "respondeu adequadamente sem necessidade de reforço de profissionais de saúde".

Urgência pediátrica de Viana do Castelo registou afluência por gripe A

© iStock

Lusa
31/03/2022 14:19 ‧ há 3 anos por Lusa

"Na semana passada, a procura, sobretudo da urgência pediátrica, teve dias em que duplicou. Em média, neste serviço são atendidos, por dia, entre 60 e 70 doentes. Em alguns dias, da semana passada essa procura duplicou, predominantemente, por diagnósticos de gripe A, a maioria dos casos não foram considerados casos graves", afirmou hoje o presidente do conselho de administração da Unidade Local de Saúde do Alto Minho (ULSAM), Franklim Ramos.

Contactado pela agência Lusa, a propósito do um aumento da procura das urgências hospitalares nas últimas semanas, nos hospitais da região Norte, o responsável frisou que o hospital "respondeu adequadamente" a esse aumento de afluência, "sem que, até agora, tenha havido necessidade de reforço de equipas".

"Quando as situações não implicam internamento, são mais fáceis de resolver. Complicam-se muito quando há um 'boom' de doentes em estado grave que requer muito esforço dos profissionais de saúde e implica a reafectação de mais camas e equipamentos. Esse cenário é que perturba o funcionamento de uma forma preocupante, mas não foi isso que acontece. É óbvio que o aumento de afluência exige mais dos profissionais", adiantou.

Franklim Ramos acrescentou que, na quarta-feira e no dia de hoje, já "não se tem registou esse impacto".

"Não tem sido uma situação constante. Este ano, estamos a sentir um impacto maior da gripe relativamente a 2021. Mas esses casos não têm sido graves, felizmente. É natural que as pessoas fiquem mais preocupadas, porque os sintomas da gripe são semelhantes aos causados pelo vírus SARS-CoV-2 e recorram mais aos serviços para tentarem resolver os seus problemas", observou.

Segundo o presidente do conselho de administração da ULSAM, "a variante Ómicron, é dominante" no casos detetados, sendo que nos últimas semanas "têm aumentado o número de casos, mas sem repercussão nos internamentos".

"Na manhã de hoje estavam 16 doentes internados na enfermaria destinadas a doentes com covid-19 e, um paciente, na Unidade de Cuidados Intensivos (UCI)", especificou.

A ULSAM é constituída por dois hospitais: o de Santa Luzia, em Viana do Castelo, e o Conde de Bertiandos, em Ponte de Lima.

Integra ainda 12 centros de saúde, uma unidade de saúde pública e duas de convalescença, e serve uma população residente de 231.488 habitantes nos dez concelhos do distrito de Viana do Castelo e algumas populações vizinhas do distrito de Braga.

Leia Também: Risco de AVC aumenta em quase oito vezes após uma gripe

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