Observatório de Segurança defende inquérito de vitimização

O Observatório de Segurança, Criminalidade Organizada e Terrorismo (OSCOT) defendeu hoje que os dados do mais recente Relatório Anual de Segurança Interna mostram que Portugal é um país seguro, mas sugere a realização de um inquérito de vitimização.

Observatório de Segurança defende inquérito de vitimização para maior eficácia

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Lusa
29/03/2014 21:59 ‧ 29/03/2014 por Lusa

País

Eficácia

Em comunicado, o presidente do OSCOT, Rui Pereira, aponta como "dado muito positivo" o decréscimo da criminalidade participada em 2013.

No entendimento de Rui Pereira, isso mostra que Portugal "continua a ser um país seguro, no contexto da Europa e do mundo", independentemente da percentagem de crimes que não são participados e, por isso, não são investigados, mesmo no caso dos crimes públicos.

"Todavia, a realização de um inquérito de vitimização constituiria um instrumento útil, no presente contexto, para definir as políticas de segurança mais eficazes e eficientes", propõe.

Por outro lado, Rui Pereira afirma que na perspetiva do OSCOT há uma "preocupação em relação a fenómenos criminais que têm vindo a registar uma tendência contraditória para o crescimento, tais como a violência doméstica, o roubo a bancos, postos de abastecimento de combustível, transportes públicos, estações de correio e farmácias e os raptos e sequestros".

O observatório defende, por isso, que seja feita uma avaliação ao crescimento deste tipo de crimes, apontando que "pode estar associada à crise económica e social que o país atravessa", e que seja criado um programa de policiamento e prevenção.

Por outro lado, o OSCOT "saúde calorosamente os membros dos serviços e forças de segurança que tornaram este resultado possível", estendendo essa saudação aos juízes e magistrados do Ministério Público, às Forças Armadas e à Proteção Civil.

Segundo o relatório, divulgado na sexta-feira, a criminalidade violenta e grave desceu 9,5% em 2013, enquanto a criminalidade geral diminuiu 6,9%.

 

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