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Figueira da Foz recebeu hoje meia centena de refugiados

Cerca de meia centena de refugiados ucranianos chegaram hoje à Figueira da Foz, vindos da Eslováquia, onde se encontravam num campo de refugiados, num autocarro que arrancou da cidade no sábado.

Figueira da Foz recebeu hoje meia centena de refugiados
Notícias ao Minuto

15:17 - 16/03/22 por Lusa

País Guerra na Ucrânia

O grupo - constituído por 17 crianças, 32 mulheres (uma delas grávida) e dois homens - foi recebido pelo presidente da Câmara, Pedro Santana Lopes, que deu as boas-vindas e prometeu levar os mais novos a comer gelados na cidade.

Visivelmente emocionado, o autarca disse, em declarações aos jornalistas, que o município tem "toda a vontade de apoiar" e considerou "extraordinário" todo o movimento de apoio que existe na Europa.

"O mundo também tem coisas bonitas e é preciso realçá-las", sublinhou Santana Lopes, que destacou o sorriso das crianças "apesar disto tudo" e a simpatia dos restantes elementos.

A vereadora Olga Brás, que liderou a comitiva da proteção civil municipal que se deslocou a uma cidade próxima da fronteira com a Ucrânia, salientou que os refugiados "estão muito desgastados", depois de uma viagem de cerca de 40 horas ininterruptas.

"O primeiro embate quando chegámos é completamente surreal, só mesmo vendo ao vivo. Chegámos às 02:00, com 10 graus negativos, com as pessoas num campo de refugiados, sem o mínimo de condições", disse a autarca, referindo que alguns ainda querem ficar "porque têm a esperança de que a guerra termine o mais rápido possível".

O grupo vai ficar instalado no Colégio de Quiaios, no concelho da Figueira da Foz, com acesso a biblioteca, aulas de música e português e a espaços de lazer, e esta tarde vai ser sujeito a avaliação médica e testados à covid-19.

À medida que vão integrando o mercado de trabalho, cada agregado vai-se instalando nas casas que estão a ser preparadas para os acolher.

O município da Figueira da Foz preparou uma bolsa de emprego, de alojamento e de escolas, para que as crianças possam ser matriculadas e frequentem o ensino.

"Queremos trazer as pessoas, mas acima de tudo dar-lhes dignidade e uma vida que deixaram toda para trás. Queremos estar ao lado e dar-lhes aquilo que perderam de alguma forma", sublinhou a vereadora Olga Brás.

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