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Ciberataque. "É uma realidade global, não é exclusiva a Portugal", diz PJ

A Polícia Judiciária assegura que está "comprometida com parceiros internacionais, no sentido de obter informação que ajude a suportar os indícios sobre a autoria do ciberataque".

Ciberataque. "É uma realidade global, não é exclusiva a Portugal", diz PJ

© Shutter Stock

Beatriz Maio
08/02/2022 20:34 ‧ há 3 anos por Beatriz Maio

País

Vodafone

A Polícia Judiciária (PJ) informou, esta terça-feira, que "não é possível, de forma muito concreta, dizer o que está subjacente" ao ataque informático de que a Vodafone foi alvo.

Em conferência de imprensa na sede da PJ em Lisboa, pelas 20h00, Carlos Cabreiro, diretor da Unidade de Combate ao Cibercrime da Polícia Judiciária, referiu que as autoridades estão a investigar o ciberataque num trabalho conjunto com o Centro Nacional de Cibersegurança e com as Secretas.

"Estamos a falar essencialmente de um crime, mas um crime em que naturalmente, e num primeiro momento, não é possível de forma muito concreta e com pormenores dizer o que está subjacente à sua motivação", explicou, acrescentando que "os primeiros momentos deste tipo de ações criminosas são sempre importantes".

O diretor da Unidade de Combate ao Cibercrime da Polícia Judiciária mencionou a importância de existir uma "articulação bastante forte entre o que é a componente técnica de obtenção de registos relacionados com o ciberataque", de forma a descobrir a sua autoria.

Como tinha sido já revelado pelas autoridades, a PJ está "comprometida com parceiros internacionais, no sentido de obter informação que ajude a suportar os indícios sobre a autoria do ciberataque". Carlos Cabreiro afirmou que esta é "uma realidade global, não é exclusiva a Portugal. Estes ciberataques estão a acontecer com alguma regularidade por todo o mundo".

Não só referiu a relevância da componente internacional como interna, visto que "este trabalho é feito em colaboração estreita com parceiros muito próximos", disse, enquanto se referia ao serviço nacional de cibersegurança - que recebe e avalia estes incidentes - e aos serviços de informações - que analisam a ameaça e "recolhem informações que possam por em causa o Estado português".

Ao longo da conferência esclareceu que "um dos grandes objetivos da investigação é precisamente perceber a motivação que está subjacente ao ataque, recolher provas", bem como chegar a "uma perspetiva da reposição da informação das empresas que são vítimas e apurar se alguma informação confidencial ou dados pessoais possam ter sido expostos ao exterior das instituições".

Leia Também: Ciberataques. Corporações de bombeiros atingidas recorreram ao SIRESP

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