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Pandemia com "tendência crescente" e riscos para serviços e mortalidade

Dados do Relatório das Linhas Vermelhas da Covid-19.

Pandemia com "tendência crescente" e riscos para serviços e mortalidade
Notícias ao Minuto

18:14 - 19/11/21 por Notícias ao Minuto

País Covid-19

A Direção-Geral da Saúde (DGS) e o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) acabam de divulgar o Relatório das Linhas Vermelhas da Covid-19, desta sexta-feira.

De acordo com o documento, a atividade epidémica de SARS-CoV-2 é, neste momento, de "intensidade moderada, com tendência crescente a nível nacional".

"A pressão nos serviços de saúde e o impacto na mortalidade são moderados, mas com tendência crescente", revela o mesmo relatório.

A DGS e o INSA preveem que o agravamento da situação epidemiológica na Europa e o aumento da intensidade epidémica em Portugal faça aumentar o número de doentes que procuram o Serviço Nacional de Saúde (SNS) e já no próximo mês. Desta forma, alertam para o reforço do isolamento e de rastreamento.

O número de novos casos de infeção por SARS-CoV-2 em Portugal é, nos últimos 14 dias, de 203 casos por 100 mil habitantes, "com tendência fortemente crescente a nível nacional".

As regiões do Algarve e do Centro apresentaram uma incidência superior ao limiar de 240 casos em 14 dias por 100 mil habitantes, tal como tinham já revelado os peritos na reunião com os decisores políticos, esta sexta-feira, no Infarmed.

No grupo etário com idade superior ou igual a 65 anos, o número de novos casos de Covid-19 por 100 mil habitantes, acumulado nos últimos 14 dias, foi de 145 casos, com tendência crescente a nível nacional.

O Rt apresenta valor igual ou superior a 1, indicando uma tendência crescente da incidência de infeções por SARS-CoV-2 a nível nacional (1,17) e em todas as regiões.

A manter esta taxa de crescimento, a nível nacional, a DGS e o INSA estimam que o limiar de 240 casos em 14 dias por 100 mil habitantes possa ser ultrapassado em menos de 15 dias.

O número de internamentos nas Unidades de Cuidados Intensivos (UCI) no continente revelou uma tendência estável, correspondendo a 28% (na semana anterior foi de 25%) do valor crítico definido de 255 camas ocupadas.

A nível nacional, a proporção de testes positivos para SARS-CoV-2 foi de 4,3%(na semana anterior foi de 3,4%), encontrando-se acima do limiar definido de 4,0%. Observou-se um aumento do número de testes para deteção de SARS-CoV-2 realizados nos últimos sete dias.

A proporção de casos confirmados notificados com atraso foi de 2,8% (na semana passada foi de 4,1%), mantendo-se abaixo do limiar de 10,0%.

Nos últimos sete dias, 96% dos casos de infeção pelo novo coronavirus foram isolados em menos de 24 horas após a notificação e, no mesmo período, foram rastreados e isolados, quando necessário, todos os contactos em 92% dos casos.

A variante Delta (B.1.617.2) continua a ser a variante dominante em todas as regiões, com uma frequência relativa de 100% dos casos avaliados na semana de 1 a 7 de novembro em Portugal.

Já a mortalidade específica por Covid-19 (11,1 óbitos em 14 dias por 1 milhão de habitantes) apresenta uma tendência crescente. Esta taxa de mortalidade revela um impacto moderado da pandemia na mortalidade.

Por fim, revela o documento que 66 mil pessoas com vacinação completa contra a Covid-19 foram infetadas pelo coronavírus SARS-CoV-2, o que representa 0,7% do total de vacinados, e 467 morreram, dos quais 345 em pessoas com mais de 80 anos.

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