A família de Nuno Santos, o trabalhador que foi atropelado pelo carro em que seguia o ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, em junho deste ano, recebe 260 euros de pensão de sobrevivência, revelou o Público e o Correio da Manhã, informação confirmada pela TVI24.
Para o advogado José Joaquim Barros, o valor é "vergonhoso". A viúva recebe 173,27 euros, a que, de acordo com o magistrado, se somam 43,32 por cada uma das filhas. No total, são 259,91 euros.
De recordar que, numa nota do ministério da Administração Interna, no dia a seguir ao acidente, a tutela garantiu que o carro "circulava na faixa de rodagem, de onde nunca saiu, quando o trabalhador a atravessa".
E detalhou que o trabalhador atravessou a faixa de rodagem, próxima do separador central, "apesar de os trabalhos de limpeza em curso estarem a decorrer na berma da autoestrada". Além disso, "não havia qualquer sinalização que alertasse os condutores para a existência de trabalhos de limpeza em curso", garantiu ainda.
O acidente na A6, que liga Marateca à fronteira do Caia, em Elvas (distrito de Portalegre), aconteceu ao quilómetro 77, no concelho de Évora.
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