Na última semana, a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) realizou uma ação de fiscalização em Loulé direcionada ao comércio de espécimes que estão protegidas ambientalmente pela Convenção sobre o Comércio Internacional das Espécies de Fauna e Flora Selvagens Ameaçadas de Extinção (CITES).
Num comunicado, a ASAE sublinha que desta ação resultou um processo crime de danos contra a natureza, por suspeita de venda ilegal de espécimes protegidas da fauna ou da flora selvagem sem o respetivo certificado CITES.
A ASAE apreendeu 14 espécimes de seis espécies protegidas, nomeadamente, três espécimes de crocodilos de duas espécies, quatro cavalos-marinhos, quatro corais brancos, uma concha rainha e duas mandíbulas de raia viola, que estavam a ser transacionados pelo valor total de 1.815 euros.
Também foi apreendida documentação diversa, incluindo duas cópias de certificados comunitários CITES, por suspeita de falsificação.
Esta ação da ASAE contou com a colaboração do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), na qualidade de perito.
Uma pessoa foi constituída arguida no decorrer desta ação de fiscalização e ficou sujeita a Termo de Identidade e Residência.
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