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Por cada 15 internados em UCI, 14 não tinham esquema vacinal completo

Especialista da Direção-Geral de Saúde (DGS) enfatizou esta quinta-feira o "sucesso" da vacinação contra a Covid-19 em Portugal.

Por cada 15 internados em UCI, 14 não tinham esquema vacinal completo
Notícias ao Minuto

17:53 - 16/09/21 por Melissa Lopes

País Pandemia

Pedro Pinto Leite, diretor de Serviços de Informação e Análise da Direcção-Geral da Saúde (DGS), revelou esta quinta-feira, na reunião no Infarmed, que os dados da primeira semana de agosto mostram que a maioria das pessoas internadas não tinham o esquema vacinal contra a Covid-19 completo (as duas doses). 

Concretamente, por cada cinco casos de doentes admitidos em enfermaria, quatro não tinham o esquema vacinal completo. Da mesma forma forma que, por cada 15 pessoas hospitalizadas em Unidades de Cuidados Intensivos, 14 não tinham concluído a vacinação contra o SARS-CoV-2, revelou. 

Reforçando a mensagem de o que o risco de hospitalização e de morte é significativamente menor em pessoas vacinadas, o especialista declarou que "a vacinação contra a Covid-19 é um sucesso" e que "termina uma fase da pandemia". 

O perito afirmou que o país se encontra "claramente no fim de uma fase pandémica", em que a incidência se apresenta com uma tendência decrescente (encontrando-se já abaixo dos 240 casos por 100 mil habitantes). 

O especialista terminou a sua intervenção descrevendo os três cenários com os quais as autoridades responsáveis estão a trabalhar para lidar com a próxima fase -outono/inverno - que trará "alguns desafios".

Os dois primeiros cenários - o menos grave e o intermédio - pressupõe que não exista uma nova variante de preocupação, sendo que no cenário menos grave a imunidade conferida pelos anticorpos seria de três anos e no intermédio seria de, em média, um ano. O cenário mais grave acontecerá se surgir uma nova variante de preocupação e se a imunidade for, em média, de um ano.

Os três cenários exigirão respostas diferentes: No primeiro cenário, sendo um cenário de transição, será preciso adequar as necessidades da população ao estado vacinal e à situação epidemiológica". No segundo, o nível de resposta será de controlo e de contenção. E no terceiro, e mais grave, o país terá de ter um nível de resposta de mitigação. 

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