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"Dois homicídios nas costas". Juiz chama "verme" a Eduardo Cabrita

Rui Fonseca e Castro 'explica-se' no Facebook: "Fiz o necessário para assegurar a segurança das pessoas presentes na manifestação pacífica. [...] A minha atuação não foi contra as forças de segurança".

"Dois homicídios nas costas". Juiz chama "verme" a Eduardo Cabrita
Notícias ao Minuto

15:30 - 12/09/21 por Notícias ao Minuto

País Rui Fonseca e Castro

"A minha atuação foi contra os vermes que as instrumentalizam [às forças de segurança] para a repressão da população, começando pelo maior deles, o Ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, que já tem dois homicídios nas costas e nada acontece, e, depois dele, todos os demais de confiança política que se encontram na cadeia de comando, incluindo, claro, o Queixinhas", começou por escrever Rui Fonseca e Castro, juiz negacionista da Covid-19, que recorreu, no passado dia 10, à sua página de Facebook 'Habeas Corpus' para fazer um "esclarecimento" acerca da sua conduta à porta do Conselho Superior da Magistratura (CSM). E não deixou de lançar farpas em várias direções. 

Começando por revelar que a manifestação em frente ao edifício, no dia 7, "foi legalmente comunicada às autoridades competentes", ao chegar, Fonseca e Castro diz ter sido "informado que a PSP tinha ordens para fazer o Corpo de Intervenção atuar, o que significa que se estavam a preparar para dispersar uma manifestação pacífica, com o uso da força, se necessário". 

Tendo esta informação sido por si confirmada, aponta, teve a "necessidade de garantir que tal não aconteceria enquanto estivesse no interior do CSM, tal como se passou no caso pretérito". "Não bastava ficar com a esperança de que tal não viesse a ocorrer enquanto eu me encontrasse a ser ouvido, sendo necessário garantir que assim fosse, ou seja, que ninguém seria espancado por participar de uma manifestação legalmente comunicada", pode ainda ler-se na publicação. 

E continua. "A minha atuação foi, por consequência, direcionada ao fim acima referido. Fiz o necessário para assegurar a segurança das pessoas presentes na manifestação pacífica. [...] Dito isto, a minha atuação não foi contra as forças de segurança."

É aqui que Rui Fonseca e Castro ataca o ministro, considerando que Cabrita tem "dois homicídios nas costas", referindo-se implicitamente a Ihor Homeniuk, cidadão ucraniano que morreu no aeroporto de Lisboa à guarda do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), e ao trabalhador que foi atropelado na Autoestrada 6 (A6), em Évora, pelo veículo em que o governante seguia.

"É evidente a desorientação da oligarquia nepotista, cleptocrática e pedófila, que, pela primeira vez, desde há décadas, enfrenta uma verdadeira força de oposição, que não apenas não tem medo de dizer a verdade, como também tem conhecimento da verdadeira dimensão da podridão que grassa neste País", termina a mensagem. 

Leia Também: Juiz negacionista insulta PSP. "Estou acima de si. O senhor está abaixo"

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