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Alargar luto parental? "Não consigo deixar de dizer que concordo"

Foi recentemente lançada uma petição para o alargamento - de cinco para 20 dias consecutivos - do período de luto pela perda de um filho. A ministra Alexandra Leitão assume que ainda não pensou no tema enquanto governante, mas como mulher não consegue deixar de dizer que concorda.

Alargar luto parental? "Não consigo deixar de dizer que concordo"
Notícias ao Minuto

11:56 - 09/09/21 por Notícias ao Minuto

País luto parental

A ministra da Modernização do Estado e da Administração Pública disse, esta quinta-feira, concordar com a petição pública que lançou a discussão sobre o luto parental e que apela ao alargamento do período de luto pela perda de um filho de cinco para 20 dias consecutivos.

Questionada sobre a petição, a ministra Alexandra Leitão assumiu que esta é uma questão sobre a qual ainda não refletiu enquanto governante, mas não tem dúvidas: "Não consigo deixar de dizer que concordo. Somos governantes, somos mulheres, somos mães. Não concebo a violência de tal situação [perder um filho]. Se calhar estou a cometer uma imprudência política, mas não consigo deixar de dizer que concordo".

A posição foi transmitida em entrevista ao jornal Público e à Rádio Renascença e surge na sequência da petição lançada pela Acreditar – Associação de Pais e Amigos de Crianças com Cancro - que já conta com mais de 53 mil assinaturas. 

Para sustentar a petição, a Acreditar defende que a dor de perder um filho dura “toda uma vida”. Por isso, os pais que sofrem uma perda destas “não estão em condições para regressar ao trabalho” num espaço tão curto como o de uma semana.

A iniciativa da petição foi lançada no primeiro dia de setembro, mês internacional de sensibilização para o cancro pediátrico.

Entre os signatários estão nomes conhecidos como a escritora Alice Vieira, o músico André Sardet,  o apresentador João Baião, a fadista Kátia Guerreiro, a escritora Lídia Jorge, Maria de Belém, o humorista Ricardo Araújo Pereira, assim como muitos médicos e outros profissionais de saúde, professores, psicólogos e até constitucionalistas.

Leia Também: Luto parental no Parlamento. Petição já ultrapassa as 40 mil assinaturas

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