Prisão preventiva para alegado incendiário detido em Vila Viçosa
O homem detido pela Polícia Judiciária (PJ) por estar "fortemente indiciado" pela prática de crime de incêndio florestal em Vila Viçosa (Évora), ficou em prisão preventiva, a aguardar o desenrolar do processo, foi hoje revelado.
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País Incêndios
Contactada pela agência Lusa, fonte da PJ indicou que o suspeito, de 53 anos, foi encaminhado para o Estabelecimento Prisional de Beja, após ter sido presente, na quinta-feira, a um juiz de Instrução no Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Évora, para primeiro interrogatório judicial.
Na quinta-feira, em comunicado, a PJ explicou que o homem foi identificado e detido, "fora de flagrante delito", por elementos da Unidade Local de Investigação Criminal de Évora.
O homem foi apontado pela PJ como "presumível autor de um incêndio florestal ocorrido nos últimos dias na localidade de Bencatel", no concelho de Vila Viçosa, "local onde recentemente têm ocorrido fogos com as mesmas características".
O alegado incendiário, também residente naquela localidade, terá ateado "intencionalmente o incêndio, com recurso a fósforos, estando plenamente consciente de que tal ação é proibida".
"O suspeito terá ateado o fogo, aparentemente sob o efeito do álcool, colocando assim em perigo bens de elevado valor existentes nas imediações", destacou a polícia.
A PJ disse que o incêndio "só não assumiu outras proporções devida à pronta e eficiente intervenção dos populares e bombeiros".
O suspeito, desempregado, é reincidente neste tipo de crime, acrescentou a Polícia Judiciária.
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