Mulheres "forçadas à nudez" apresentam queixa no MP contra atuação da PSP

Mulheres acusam ter "sido forçadas à nudez (nalguns casos, sem roupa interior), e algumas sido obrigadas a agachar-se para provar que não constituíam uma ameaça".

PSP

© Facebook / PSP

Notícias ao Minuto
21/07/2021 15:33 ‧ 21/07/2021 por Notícias ao Minuto

País

Lisboa

Sete coletivos feministas - A Coletiva, Feministas Em Movimento, Feminismos Sobre Rodas, Marcha Mundial Mulheres Portugal, Mulheres p'lo Direito à Habitação, Por Todas Nós - Movimento Feminista e UMAR - juntaram-se ao Climáximo e às 26 pessoas detidas na ação 'Em Chamas' "para apresentar uma queixa face aos procedimentos adotados por parte da PSP durante a detenção" no protesto do passado dia 22 de maio.

A queixa-crime, explica o Climáximo nas redes sociais, "vem no seguimento de uma nota de repúdio partilhada publicamente por vários coletivos feministas", onde confirmam que, "após serem levadas para a esquadra dos Olivais, as pessoas detidas foram alvo de revistas injustificadas, tendo as mulheres sido forçadas à nudez (nalguns casos, sem roupa interior), e algumas sido obrigadas a agachar-se para provar que não constituíam uma ameaça".

O movimento acrescenta ainda que "perante a reação do Comando Metropolitano de Lisboa – que considerou estas afirmações ‘absurdas’ – e a resposta do comandante da esquadra dos Olivais a um requerimento sobre o mesmo assunto, negando a ocorrência de qualquer tipo de incumprimento por parte da polícia", os coletivos e as ativistas envolvidas decidiram avançar com uma "queixa-crime ao Ministério Público, para que seja reposta a verdade, se apurem responsabilidades e sejam avaliadas consequências penais".

A ação 'Em Chamas', organizada pelo Climáximo, foi, considera o movimento, uma manifestação "não violenta exigindo justiça climática, menos aviões, uma transição justa para os trabalhadores do setor da aviação e mais ferrovia". Nesta, "mais de 150 pessoas bloquearam com os seus corpos a Rotunda do Relógio junto ao Aeroporto de Lisboa".

Leia a publicação do Climáximo na íntegra:

Leia Também: Centenas de polícias protestam no MAI enquanto aguardam por reunião

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