A Junta de Freguesia de Arroios revelou, este sábado, que o prédio, no qual deflagrou ontem à noite um incêndio que vitimou duas pessoas e provocou 11 feridos, "estava sobrelotado".
"Não era suposto este tipo de edifício ter a quantidade de pessoas que foram identificadas, cerca de 10 que aqui moravam", adiantou em declarações à RTP, José Eduardo Matos, vogal da Proteção Civil da Junta de Arroios, que lamentou as vidas perdidas "nesta tragédia".
Ainda segundo o responsável, o edifício não é um "hostel", como foi inicialmente pensado, mas sim um prédio no qual se verifica uma situação de "subarrendamento" ilegal.
Até ao momento, as autoridades ainda estão a apurar as causas que provocaram o fogo.
Um incêndio deflagrou na noite desta sexta-feira num prédio da Rua Morais Soares, no centro de Lisboa. Na sequência do fogo duas pessoas morreram e 11 ficaram feridas, quatro gravemente. Segundo o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), uma das vítimas mortais terá saltado de um dos andares superiores para fugir às chamas e a outra terá morrido carbonizada no interior do edifício em chamas.
Segundo a Proteção Civil, dois moradores do edifício foram logo realojados enquanto decorriam ainda os trabalhos de rescaldo.
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