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Pandemia contribuiu para "democratizar a ciência", afirma Lacerda Sales

O secretário de Estado Adjunto e da Saúde defendeu hoje que a covid-19 contribuiu para "democratizar a ciência", permitindo à população familiarizar-se com expressões científicas ligadas à pandemia.

Pandemia contribuiu para "democratizar a ciência", afirma Lacerda Sales
Notícias ao Minuto

22:16 - 30/06/21 por Lusa

País Covid-19

"A covid-19 trouxe a ciência para primeiro plano, colocou no centro de todas as atenções e ajudou a democratizar a ciência, ao mesmo tempo que fez com que se depositasse nela toda a esperança da humanidade", afirmou António Lacerda Sales no encontro Ciência 2021, promovido pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia, em colaboração com o Ciência Viva e com a Comissão Parlamentar de Educação, Ciência, Juventude e Desporto.

Segundo o secretário de Estado, "nunca como nos últimos 16 meses" circularam tantos dados científicos quase em tempo real, o processo científico esteve tão acessível e tão transparente e os cientistas tiveram "tanto protagonismo, diligência e atividade".

"Hoje estou certo de que uma parte significativa da população está familiarizada com expressões como RT-PCR, testes rápidos de antigénio e serológicos, sequenciação genética, variantes de preocupação e vacinas de RNA, expressões que, num passado ainda não muito longínquo, estavam circunscritas à comunidade científica", referiu Lacerda Sales.

Segundo disse, o avanço da investigação aplicada à saúde permitiu também que, nas últimas décadas, Portugal registasse uma redução da mortalidade em mais de 50% e uma redução de 13% na duração dos internamentos.

"Apesar dos inúmeros progressos feitos, ainda é necessário melhorar a articulação entre a ciência e a saúde", considerou o secretário de Estado Adjunto e da Saúde.

Em Portugal, morreram 17.096 pessoas e foram confirmados 879.557 casos de infeção, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde. 

A doença respiratória é provocada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

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