Festejos? "Não estamos aqui para atirar culpas. Saúde fez o seu trabalho"

Sem querer atribuir culpas pelos ajuntamentos durante os festejos dos adeptos sportinguistas, António Lacerda Sales defende que "a Saúde fez o seu trabalho".

Lacerda Sales, secretário de Estado Adjunto e da Saúde 2020

© Global Imagens

Filipa Matias Pereira
13/05/2021 14:44 ‧ 13/05/2021 por Filipa Matias Pereira

País

Covid-19

"Não estamos aqui para atirar culpas a ninguém". As palavras são de António Lacerda Sales que, ao início da tarde desta quinta-feira, foi convidado a comentar o impacto dos festejos dos adeptos do Sporting na saúde pública. "A Saúde fez o seu trabalho", vincou. 

De visita ao Centro Hospitalar e Universitário Lisboa Norte, E.P.E, o secretário de Estado Adjunto e da Saúde lamentou "a maioria das imagens que todos vimos", referindo-se aos ajuntamentos dos adeptos que festejaram a vitória do campeonato. 

As autoridades de saúde, assegurou o governante, "fizeram reuniões com a Câmara [de Lisboa], com o Ministério da Administração Interna (MAI) e com os intervenientes envolvidos", e fizeram "as suas recomendações para dar a maior segurança possível ao acontecimento". 

Para lá dessa intervenção, as autoridades de saúde fizeram ainda "uma infografia para sensibilização das pessoas" e, após os festejos, "fizeram recomendações" para que os adeptos entrassem em contacto com a linha SNS24, se apresentassem sintomas. 

"Na justa proporcionalidade, todos tentaram fazer o seu trabalho", defendeu, considerando que este tipo de acontecimento em torno do futebol é sempre vivido com "muita emoção, muita paixão. Vamos esperar que não se repita", desejou. 

O governante destacou ainda que, apesar de haver uns "núcleos mais emocionados, mais apaixonados", nas imagens também foi possível ver "gente a cumprir, com máscara, a tentar manter o distanciamento"

Já em relação à retoma da atividade assistencial por parte das instituições de saúde do SNS, Lacerda Sales destacou que está a ser feito um "esforço com incentivos para que possa haver uma recuperação o mais acelerada possível". Este, sublinhou, tem de ser um processo que transmita "calma e serenidade". 

Recorde-se que, em março e abril, o Centro Hospitalar Universitário Lisboa Norte (CHULN), que integra os hospitais Santa Maria e Pulido Valente, registou "números máximos de atividade desde o início da pandemia em março de 2020, com destaque para as cirurgias, consultas e hospitais de dia", referiu o Centro Hospitalar em informação enviada à Lusa.

Leia Também: Hospitais retomaram toda a atividade. Alguns superaram níveis anteriores

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