Segundo uma acusação do Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Vila Nova de Gaia, distrito do Porto, o ex-presidente e o ex-tesoureiro falsificaram documentos relativos ao pagamento de refeições e deslocações, "a fim de permitir que o primeiro recebesse mensalmente uma quantia muito superior à que lhe era devida, como efetivamente recebeu".
Ainda segundo o DIAP, os dois autarcas celebraram com um vendedor de uma operadora de comunicações móveis, também arguido no processo, um contrato de fornecimento de serviços à Junta de Freguesia "muito superiores aos necessários".
O objetivo, de acordo com a acusação, seria garantir ao vendedor a obtenção de uma "elevada comissão".
O processo diz também que o ex-tesoureiro se apropriou de um telemóvel, propriedade da Junta de Freguesia.
O julgamento, a iniciar ainda em abril, tem sessões marcadas até junho no Juízo Central Criminal de Vila Nova de Gaia.
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