Dois detidos por queima que originou fogo florestal em Bragança

Dois homens foram detidos, na zona de Bragança, por alegadamente terem originado um incêndio florestal com uma queima de sobrantes que se descontrolou, informou hoje a GNR.

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Lusa
16/04/2021 11:58 ‧ 16/04/2021 por Lusa

País

Incêndios

 

O Comando Territorial de Bragança divulgou hoje que as detenções ocorreram, na quinta-feira, depois de um alerta a dar conta da existência de um fogo numa aldeia deste concelho.

O Núcleo de Proteção Ambiental da GRN deslocou-se ao local e identificou e deteve os dois homens, de 57 e 61 anos, pelo crime de incêndio florestal, ao apurar que o fogo teve origem numa queima de sobrantes florestais realizada pelos detidos.

A GNR apurou que a queima "não tinha sido previamente comunicada", como obriga a legislação em vigor, "e que estava a ser realizada sem a adoção das medidas de segurança necessárias, acabando por se estender à vegetação envolvente".

O incêndio consumiu, segundo ainda a GNR, "cerca de 450 metros quadrados de vegetação".

Os detidos vão ser presentes hoje ao Tribunal de Bragança.

A ação que levou à detenção dos dois homens contou com o apoio dos Bombeiros Voluntários de Bragança.

A GNR alerta que "a realização de queimas e queimadas tem que ser previamente comunicada à autarquia local através de plataforma informática e durante a realização da mesma devem ser adotados todos os cuidados para que decorra em segurança".

"A proteção de pessoas e bens, no âmbito dos incêndios rurais, continua a assumir-se como uma das prioridades da GNR, sustentada numa atuação preventiva, com o envolvimento de toda a população e demais entidades públicas e privadas, na salvaguarda da vida humana e na segurança do património de Portugal e dos portugueses", salienta em comunicado.

Aquela força de segurança lembra que "as queimas de sobrantes são uma das principais causas de incêndios em Portugal" e que "em qualquer altura do ano é proibido queimar matos cortados e amontoados e qualquer tipo de sobrantes de exploração florestal ou agrícola sem pedir autorização ou fazer comunicação prévia".

Leia Também: Quatro detidos por venda de testes negativos falsos em Maputo

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