O porta-voz do Sernic, Hilário Lole, citado esta quinta-feira pela Agência de Informação de Moçambique (AIM), avançou que os quatro suspeitos foram detidos no posto administrativo de Ressano Garcia, na fronteira com a África do Sul.
Os suspeitos vendiam cada teste por três mil meticais (40,6 euros) e vão responder pelos crimes de falsificação de documentos, corrupção passiva e associação para delinquir.
No âmbito do combate à pandemia de covid-19, as autoridades sul-africanas apenas permitem a entrada no seu país de cidadãos estrangeiros com teste negativo para o novo coronavírus, acontecendo o mesmo do lado de Moçambique.
Em dezembro, milhares de moçambicanos ficaram retidos na fronteira de Ressano Garcia por terem sido apanhados de surpresa com a exigência de teste à covid-19 pelos serviços fronteiriços sul-africanos.
Moçambique tem um acumulado de 794 mortes e 68.927 casos de covid-19, 87% dos quais recuperados, segundo a mais recente atualização de dados do Ministério da Saúde.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.974.651 mortos no mundo, resultantes de mais de 138,2 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
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