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Lisboa aprova construção de parques da Quinta da Montanha e Vale do Forno

A Câmara de Lisboa aprovou hoje, por unanimidade, o lançamento dos concursos públicos para a construção dos parques urbanos da Quinta da Montanha e do Vale do Forno, que totalizam um investimento superior a 11 milhões de euros.

Lisboa aprova construção de parques da Quinta da Montanha e Vale do Forno
Notícias ao Minuto

18:28 - 31/03/21 por Lusa

País Câmara de Lisboa

Com estes dois projetos, e futuras obras, fica praticamente concluído o Plano Verde idealizado pelo arquiteto Gonçalo Ribeiro Telles, realça a autarquia, numa nota enviada às redações.

As duas propostas foram aprovadas em reunião pública da Câmara de Lisboa, não tendo havido quaisquer intervenções sobre o seu conteúdo.

A empreitada do Parque Urbano da Quinta da Montanha, orçada em quatro milhões de euros, enquadra-se no Plano do Corredor Verde Oriental, tendo como objetivo dar continuidade ao Parque do Vale da Montanha (fase 1), inaugurado em março de 2018, segundo a proposta, a que a agência Lusa teve acesso.

"Esta intervenção irá assim somar mais 12 hectares aos 11 hectares da primeira fase já concluída, o que, a juntar aos 85 hectares contíguos do Parque da Bela Vista e aos cinco hectares vizinhos do Parque do Casal Vistoso, perfaz uma superfície com mais de 110 hectares, reforçando a sua posição como a segunda maior área verde de Lisboa, a seguir ao Parque Florestal de Monsanto", é destacado no documento.

O Parque Urbano da Quinta da Montanha "desenvolve-se ao longo do Vale de Chelas, na convergência das freguesias de Marvila, Areeiro e Beato, correspondendo a sua área de intervenção a uma paisagem de elevado valor ecológico e patrimonial", é salientado na proposta, subscrita pelo vice-presidente da autarquia, João Paulo Saraiva, e pelo vereador da Estrutura Verde, José Sá Fernandes.

O futuro espaço pretende ser uma zona de lazer e de recreio e melhorar a qualidade de vida de quem reside nas proximidades, "apresentando mesmo um elevado potencial enquanto atrativo turístico", consideram os autarcas.

A Câmara de Lisboa (liderada pelo PS) refere ainda que, na área onde se localizará o futuro parque, "persistem marcas rurais, como o olival de encosta, os muros e pórtico pertencentes a antigas quintas, bem como os percursos que lhe davam acesso", sublinhando que "é premissa do projeto do novo parque recuperar e valorizar todas estas componentes".

Este parque verde terá também um conjunto de vegetação, assente sobretudo em espécies autóctones, "uma grande clareira relvada com cerca de 4.800 metros quadrados", bem como uma "zona de recreio mais radical, equipada com duas pistas" dedicadas à utilização de bicicletas, 'skates', patins e trotinetes.

"Será constituído ainda um parque hortícola [em modo de produção biológica] no centro do vale, dividido em dois núcleos com um total de 45 talhões", lê-se na proposta.

O prazo de execução da obra, com um preço base fixado em cerca de quatro milhões de euros, sem IVA, é de um ano, acrescido de 365 dias para a manutenção dos espaços verdes.

Já o Parque Urbano do Vale do Forno faz parte do Corredor Verde Periférico e o concurso público a ser lançado tem um preço base de 7,4 milhões de euros.

"O conceito subjacente à requalificação paisagística do Aterro Sanitário do Vale do Forno é o da criação de uma grande zona verde de recreio informal com um desenho orgânico, em que o sistema de caminhos pedonais define áreas de clareira e orla, com vegetação específica que acentua os contrastes, e aos quais estão associados diferentes tipos e intensidades de usos", pode ler-se na proposta.

O prazo de execução da obra é dois anos.

Na sessão de hoje da Câmara de Lisboa, realizada por videoconferência, foi também aprovada a construção da Unidade de Saúde Familiar do Parque das Nações, no valor de 4,8 milhões de euros.

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