"O ano passado foi um ano atípico, reduzimos o número de dádivas, mas o Serviço de Sangue e Medicina Transfusional, mesmo em contexto de pandemia, conseguiu, de facto, evitar uma pressão adicional", disse Pedro Ramos, sem especificar valores.
O governante falava numa cerimónia evocativa do Dia Nacional do Dador de Sangue, que se comemora hoje, no Hospital Dr. Nélio Mendonça, no Funchal.
De acordo com o secretário regional, a Madeira conta com cerca de 3.000 dadores, que se mantiveram sempre disponíveis, apesar das medidas de contenção da covid-19.
"São 3.000 pessoas que dão o exemplo. Dar sangue a pensar nos outros é salvar vidas", sublinhou Pedro Ramos.
Por outro lado, o diretor do Serviço de Sangue e Medicina Transfusional do Sesaram, Bruno Freitas, indicou que o contexto pandémico trouxe "diversos desafios" e impôs "medidas de mitigação" para garantir a segurança dos dadores e a monitorização do número de dádivas.
"Conseguimos manter a autossuficiência na Região Autónoma da Madeira", sublinhou.
E reforçou: "Hoje é o dia em que agradecemos publicamente a todos os que, sem nada receberem, altruística e benevolamente, ajudam a dar vida, ajudam a salvar vidas."
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