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Há "preocupação em conciliar a ideia de desconfinamento com prudência"

Presidente da República considera que plano de desconfinamento foi bastante "elaborado" e "prudente".

Há "preocupação em conciliar a ideia de desconfinamento com prudência"

Marcelo Rebelo de Sousa reagiu, esta manhã, em Itália, onde se encontrou com o Papa Francisco, ao plano de desconfinamento apresentado por António Costa.  

O chefe de Estado considerou que se tratou de um plano "elaborado em pormenor" e que mostra a "coincidência e convergência institucional e estratégica entre o Presidente [da República], a Assembleia da República e o Governo que continua e vai continuar até ao fim da pandemia".

"O plano, no que pude ver, tem a preocupação de ir até maio, o que é bom. Não sendo demasiado bom, é flexível nos indicadores escolhidos e na forma como salvaguarda algo que acho importante, a Páscoa", acrescentou. 

Marcelo Rebelo de Sousa mostrou-se agradado com a ideia de uma "abertura progressiva e permanentemente acompanhada de atividades económicas e sociais e à prioridade dada às escolas". 

"Há aqui uma preocupação em conciliar a ideia de desconfinamento com prudência e precaução, o que me parece positivo", elogiou, referindo-se ao plano "a conta-gotas", como  definiu o primeiro ministro, afirmando, ainda, que se trata de uma forma "prudente de se fazer este equilíbrio" numa altura em que os dados que nos chegam da Europa são de um panorama mais negativo do que positivo. 

Marcelo salientou também que a proposta do Governo resulta da "convergência de várias propostas de especialistas, do que os partidos disseram e do que resultou entre o Presidente e o primeiro-ministro", e que era impossível ter sabido de mais pormenores do plano antes da sua apresentação, uma vez que este resulta do que foi decidido em sede de Conselho de Ministros. 

Relativamente ao facto de não ter sido Marcelo a falar ao país, o chefe de Estado justificou que a sua ausência teve que ver com o facto de ter a viagem marcada para Itália, mas garantiu que esteve em Belém para "trocar ideias sobre as linhas essenciais do plano".

Marcelo Rebelo de Sousa foi recebido, esta manhã, pelo Papa Francisco na Biblioteca Privada do Palácio Apostólico da Santa Sé, pelas 10h30 locais. Desse encontro resultaram algumas questões sobre como é que Portugal estava a apresentar dados tão positivos no combate à pandemia, segundo partilhou Marcelo. Uma questão que o Presidente da República considerou ser o resultado da "variante britânica estar a deslocar de forma inversa, de Ocidente para Oriente, o que explica que esteja acontecer aqui [Itália] o que em Portugal já aconteceu há um mês, mês e meio".

O plano de desconfinamento, que tem início já na segunda-feira,  tem quatro 'datas chave' - 15 de março, 5 de abril, 19 de abril e 3 de maio -, mas o cumprimento do calendário está, recorde-se, sujeito a avaliação quinzenal.

Leia Também: Tudo sobre como desconfinar. Datas e medidas do plano a "conta-gotas"

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