Passadas duas décadas sobre o sucedido, o parlamento considerou que "as duas pontes que hoje ligam duas margens não conseguem apagar a memória daquela noite de um inverno (04 de março) que se tornou, para as famílias enlutadas, perene e definitivo e que obrigou o país, consternado, a confrontar-se com assimetrias de desenvolvimento até então desconhecidas para muitos".
Na altura, o quarto pilar da infraestrutura que ligava Castelo de Paiva, Aveiro, a localidade Entre-os-Rios, Porto, ruiu, arrastando consigo a parte central do tabuleiro.
No dia seguinte à tragédia, o então ministro de Estado e do Equipamento Social de António Guterres, Jorge Coelho, demitiu-se, declarando: "a culpa não pode morrer solteira, nesse sentido têm que se tirar as consequências políticas".
Leia Também: Entre-os-Rios/20 anos: Padre da Raiva evoca "vítimas da incompetência"