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Autarca de Monforte lamenta corte e poda ilegal de quase 3 mil azinheiras

O presidente da Câmara de Monforte (Portalegre) lamentou hoje o abate de quase duas mil azinheiras e podas mal executadas a mais de mil árvores da mesma espécie, numa quinta naquele concelho.

Autarca de Monforte lamenta corte e poda ilegal de quase 3 mil azinheiras
Notícias ao Minuto

15:46 - 26/02/21 por Lusa

País Monforte

"Lamento profundamente comportamentos irresponsáveis perante árvores que têm estatuto de proteção especial, sem qualquer fundamento possível", disse Gonçalo Lagem (CDU), em declarações à agência Lusa.

O autarca garantiu que "ninguém" se apercebeu dos trabalhos que estavam a decorrer na Quinta de São Sebastião, no concelho de Monforte, uma vez que o local onde ocorreu o abate e as podas mal executadas é "recôndito" e no "meio do mato".

De acordo com o presidente da Câmara de Monforte, esta operação, que decorreu numa área aproximadamente de 42 hectares, foi efetuada sem nenhum fim específico.

"Não há explicação, porque não vai lá ser feito nada", disse.

A GNR, que já remeteu os factos para o tribunal, revelou hoje em comunicado que, na quarta-feira, militares do Núcleo de Proteção Ambiental (NPA) de Elvas detetaram "o corte rente e a poda mal executada de cerca de 3.000 azinheiras, no concelho de Monforte".

Durante uma ação de patrulhamento de proteção florestal, a GNR verificou o "corte rente de 1.939 azinheiras" e as podas mal executadas de "1.058 azinheiras", indicando que todas estas árvores se encontravam "em bom estado vegetativo".

"No decorrer das diligências policiais, foi solicitada a colaboração do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) para avaliar o impacto no ecossistema e a destruição do estado vegetativo das árvores, tendo sido elaborado um auto de contraordenação por falta de autorização do corte de azinheiras adultas e de poda mal executada", pode ler-se no comunicado da Guarda.

A GNR elaborou ainda um auto de notícia por danos contra a natureza, tendo os factos sido remetidos para o Tribunal de Portalegre.

Fonte da GNR disse à Lusa que está a investigar este caso, "não tendo certezas" quanto aos motivos que provocaram esta situação.

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