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Santos Silva intervém na abertura do Conselho de Direitos Humanos da ONU
O ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, intervém na abertura da 46.ª sessão do Conselho dos Direitos Humanos da ONU, na segunda-feira, participando ainda em três sessões à margem do debate geral.
© Global Imagens
País Augusto Santos Silva
A sessão de abertura, que decorrerá por videoconferência (por causa da pandemia de covid-19), durará dois dias e contará com discursos de 130 dignitários (o mais elevado número que este Conselho já acolheu), incluindo os do chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, o Presidente eleito da Venezuela, Nicolas Maduro, ou o Presidente do Afeganistão, Mohamad Ghani.
No rol de ministros de Negócios Estrangeiros que participam da sessão do Conselho dos Direitos Humanos inclui-se Augusto Santos Silva, destacando-se os da China (Wang Yi), Rússia (Serguei Lavrov), Argentina (Felipe Carlos Solá), Chile (Andrés Allamand), México (Marcelo Ebrard), Uruguai (Francisco Bustillo) ou Espanha (Arancha González Laya).
De acordo com uma informação do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Santos Silva participará ainda em três sessões à margem do debate geral, uma dedicada ao tema da luta contra o racismo e a discriminação, outra sobre a violação de direitos humanos e a pena de morte e uma sobre a Internet e o clima.
Na sessão de abertura participará ainda o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, que na sua intervenção destacará os graves efeitos que a pandemia teve nas sociedades de muitos países, referindo, nomeadamente, o aumento da discriminação racial.
A Alta Comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Michelle Bachelet, apresentará uma visão geral da situação global das liberdades fundamentais no primeiro dia de sessões.
O Conselho durará quase um mês (até 23 de março) e discutirá a situação dos Direitos Humanos em todo o mundo, incluindo em países como Bielorrússia, República Democrática do Congo, Palestina, Sudão do Sul, Coreia do Norte, Irão, Síria ou Myanmar (antiga Birmânia).
Leia Também: Santos Silva acredita que Cimeira UE-Índia, em maio, será presencial
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