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"Autoridades explicam medidas como se agissem perante surpresas"

António Lobo Xavier esteve, como habitual, na 'Circulatura do Quadrado' e foi taxativo: "Não aceito que o discurso público se centre na ideia de que estamos a enfrentar uma coisa que não conhecíamos e que não sabíamos que ia tomar estas dimensões".

"Autoridades explicam medidas como se agissem perante surpresas"
Notícias ao Minuto

23:24 - 13/01/21 por Notícias Ao Minuto

País Covid-19

António Lobo Xavier e o restante painel do programa 'Circulatura do Quadrado', da TVI24, comentou, esta quarta-feira, as novas regras que António Costa revelou aos portugueses para combate à pandemia da Covid-19. O centrista criticou ainda a postura das autoridades quando estas comunicam as decisões

"Nós não devemos analisar simplesmente as medidas que agora foram tomadas. Acho que temos de ir um pouco mais atrás. E devo dizer que não sou cientista nem perito em epidemias, mas como um observador mais ou menos ignorante, fico um pouco espantado que cheguemos a estes pontos - quer ao ponto de outubro/novembro quer agora ao ponto do início de janeiro - como se não houvesse sinais, como se fossem surpresas", começou por apontar Lobo Xavier.

E prosseguiu: "As autoridades públicas aparecem a falar, a tentar explicar aos cidadãos que não há outra solução - eu também acho que não há -, mas explicam as medidas que tomam como se, realmente, estivessem a agir perante surpresas"

O centrista recorre ainda à sua experiência decorrente da presença nas reuniões no Infarmed para afirmar que os "epidemiologistas que lá têm passado em setembro avisaram tudo isto". "Não aceito que o discurso público se centre na ideia de que estamos a enfrentar uma coisa que não conhecíamos e que não sabíamos que ia tomar estas dimensões", sublinhou. 

De recordar que esta quarta-feira foi o pior dia desde o início da pandemia no nosso país. Segundo os dados divulgados esta quarta-feira pela Direção-Geral da Saúde (DGS), Portugal contabilizou, nas últimas 24 horas, mais 156 óbitos e 10.556 infetados por Covid-19. O país passa, assim, a contar com 507.108 contágios e 8.236 vítimas mortais devido ao novo coronavírus.

António Costa anunciou, ao final da tarde desta terça-feira, que Portugal regressa, às 00h de 15 de janeiro, ao recolhimento domiciliário. Porém, contrariamente ao que aconteceu em março e abril de 2020, as escolas vão manter-se abertas. O teletrabalho obrigatório e multas mais pesadas estão entre o novo pacote de medidas.

Eis as medidas do confinamento que entram em vigor às 00h de sexta-feira

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