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"Estamos novamente perante um momento de crescimento de novos casos"

A ministra da Saúde participou esta manhã no arranque da campanha de vacinação contra o novo vírus dos utentes da Santa Casa da Misericórdia de Mora.

"Estamos novamente perante um momento de crescimento de novos casos"
Notícias ao Minuto

10:21 - 06/01/21 por Notícias ao Minuto com Lusa

País Covid-19

Marta Temido, ministra da Saúde, alertou, esta quarta-feira, para o agravamento da situação epidemiológica no país.

Em declarações aos jornalistas, à saída do arranque da campanha de vacinação no lar da Santa Casa da Misericórdia de Mora, a governante sublinhou que aquele momento foi particularmente significativo, considerando que "estamos novamente perante um momento de crescimento de novos casos".

E acrescentou: "A vacina é um momento de esperança que todos acalentamos".

Marta Temido também adiantou que, "das cerca de 140.400 doses de vacinas" que Portugal recebeu, já foram "distribuídas 66.700 doses" e que, até às 17h00 do dia de ontem, já tinham sido "administradas mais de 32 mil doses", informação também já avançada esta terça-feira pela diretora-geral da Saúde.

Questionada sobre a chegada de novas remessas da vacina e de eventuais atrasos, a ministra referiu que as autoridades de saúde estão "sempre a adaptar" e adiantou que na próxima semana chegam a Portugal mais vacina contra a Covid-19.

"Chegou uma remessa esta segunda-feira, 79.950, e temos mais três remessas nas próximas semanas de janeiro em dia ainda a definir", realçou.

Marta Temido salientou que Portugal mantém a estratégia de administrar a segunda dose da vacina da Pfizer e da BioNTech "21 dias depois" da primeira inoculação, notando que "é o que está previsto".

"Das 140.400 doses que o país recebeu, já fizemos distribuição de cerca de 66.700", o que "significa que guardámos, não só para uma segunda dose, como também uma pequena quantidade de reserva para alguma situação imprevista", disse.

Segundo a ministra, a primeira fase da vacinação, que abrange profissionais de saúde e de serviços essenciais e os utentes e funcionários de lares e unidade de cuidados continuados e doentes com mais de 50 anos e com patologias de risco, está previsto que continue "até ao final do primeiro trimestre".

Sobre a segunda fase da vacinação contra a Covid-19, a ministra referiu que se irá "avançar para outros grupos populacionais", uma opção tomada por "questões técnicas" e devido ao número limitado de doses de vacinas que já estão disponíveis.

Por fim, a governante afirmou ainda esperar saber hoje novidades sobre a aprovação da vacina contra o novo coronavírus da Moderna. "Estamos muito expectantes em relação àquilo que é o trabalho da Agência Europeia do Medicamento também na avaliação de outras vacinas", acrescentou.

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