Em Salvaterra de Magos onde hoje inaugurou o novo quartel da GNR, o ministro sublinhou "a decisão histórica" aprovada na quinta-feira em Conselho de Ministros, e dotando a GNR, "ao fim de 110 anos, de um quadro de oficiais generais próprios".
À margem da inauguração Eduardo Cabrita disse aos jornalistas que o decreto lei cria "funções que serão desempenhadas pelos futuros Brigadeiros-generais", os três coronéis que já frequentaram um curso e estão em condições de ser promovidos.
A medida, "interrompe um século em que todos os comandantes e oficiais superiores da guarda eram oriundos do exército", afirmou Eduardo Cabrita.
A relação com o exército "foi sempre muito importante" e é para manter, disse o ministro, mas o diploma vem agora"contribuir para a afirmação de um objetivo de longo prazo, de afirmação como forma de proximidade presente em cerca de 600 locais em todo o país".
Eduardo Cabrita sublinhou ainda, no discurso de inauguração do novo Posto de Salvaterra de Magos, "a relação de extrema proximidade" da GNR com as populações e a "participação ativa" desta força de segurança nas ações de combate à covid-19, nomeadamente o fecho das fronteiras com Espanha, em março desde ano.
O novo quartel da GNR de Salvaterra de Magos resultou de um investimento de quase um milhão de euros e tem um efetivo de 20 militares.
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