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Ministério da Saúde promove 83 administradores hospitalares

Maioria das promoções dá-se para o 3.º grau da carreira, mas há também quem 'suba' para o 2.º e 1.º graus. Entre estas está a chefe de gabinete de Marta Temido.

Ministério da Saúde promove 83 administradores hospitalares
Notícias ao Minuto

08:07 - 03/12/20 por Notícias Ao Minuto

País Saúde

O Ministério da Saúde, num despacho publicado em Diário da República na passada segunda-feira, véspera de feriado, e assinado pelo secretário de Estado Adjunto e da Saúde, António Lacerda Sales promoveu 83 administradores hospitalares. A maioria das promoções dá-se para o 3.º grau da carreira, mas há também quem 'suba' para 2.º grau e para o 1º.

Entre as promoções, de acordo com a SIC Notícias, encontra-se a chefe de gabinete da ministra da Saúde, Marta Temido. Ao canal, Alexandre Lourenço, Presidente da Associação dos Administradores Hospitalares, defendeu que este processo é normal, tendo em conta que as avaliações estavam, desde 2003, congeladas. A mudança de grau não implica, para já, um efeito na carreira ou na remuneração. 

Contudo, a decisão do Executivo, tomada em tempo de pandemia da Covid-19, levou a fortes críticas de sindicatos e associações de profissionais que se encontram na linha da frente no combate à propagação do novo coronavírus

À TVI24, Noel Carrilho, presidente da Federação Nacional dos Médicos (FNAM), defendeu que "este despacho vem revelar que, mesmo em tempo de pandemia, há espaço para valorizar profissionais de saúde. Tem-nos sido dito que agora não há espaço para esta valorização e este despacho vem mostrar que afinal há esse espaço"

"Não nos preocupa a valorização de outros profissionais. Preocupa-nos a não valorização dos médicos", acrescentou o responsável. 

De lembrar que Portugal somou, nas últimas 24 horas, mais 68 mortes relacionadas com a Covid-19 e 3.384 infetados com o novo coronavírus, indica o boletim da Direção-Geral da Saúde divulgado esta quarta-feira. Comparativamente aos dados de terça-feira, trata-se de um aumento de 1,49% em relação às mortes e de 1,13% no que toca aos novos casos. 

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