Felgueiras diz que medidas do Governo "podiam ter sido de outra forma"

O presidente da Câmara de Felgueiras afirmou hoje que as medidas sobre o dever de permanência "poderiam ter sido feitas de outra forma" devido aos diferentes números de infeção nos três municípios abrangidos pela decisão do Governo.

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© CM Felgueiras

Lusa
22/10/2020 17:02 ‧ 22/10/2020 por Lusa

País

Covid-19

 

"São medidas que temos de respeitar, que vêm do Conselho de Ministros, mas que poderiam ter sido feitas de outra forma, porque há diferença naquilo que é a propagação entre os concelhos, que é bastante mais significativa em Paços de Ferreira", disse o presidente da câmara, Nuno Fonseca, em declarações à agência Lusa.

O autarca diz, porém, perceber que "foram os números, as preocupações e as projeções [das autoridades de saúde], apontadas para as próximas semanas, que levaram, certamente, a esta decisão do Conselho de Ministros".

"Aquilo que nos cabe agora é respeitar essas decisões e pô-las em prática junto da nossa comunidade", acrescentou.

Os concelhos de Felgueiras, Lousada e Paços de Ferreira, onde os casos de covid-19 têm estado a aumentar nos últimos dias, vão ter em vigor o dever de permanência no domicílio a partir das 00:00 de sexta-feira, decretou hoje o Governo.

Em conferência de imprensa após o Conselho de Ministros, a ministra de Estado e da Presidência, Mariana Vieira da Silva, explicou que as populações dos três concelhos têm o "dever de permanência domiciliária, com exceção de um conjunto de atividades, à semelhança do que tinha acontecido no passado no conjunto de 19 freguesias [na Grande] Lisboa".

Sobre a abrangência das medidas anunciadas pelo Governo, o presidente da Câmara de Felgueiras disse que o município previa "medidas muito idênticas àquelas que houve numa fase inicial da pandemia, com alguns ajustamentos".

"Aquilo que nos é pedido é que se dê cumprimento ao que foi agora estabelecido", insistiu, deixando um apelo aos cidadãos do seu concelho para que ajudem a autarquia "a cumprir estas regras decretadas pelo Conselho de Ministros".

A Lusa tentou, sem sucesso, o contacto com os presidentes das câmaras de Lousada, Pedro Machado, e de Paços de Ferreira, Humberto Brito.

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