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Adolescente morre em praia não vigiada da Tocha em Cantanhede

Um outro jovem foi transportado para o Hospital Distrital da Figueira da Foz.

Adolescente morre em praia não vigiada da Tocha em Cantanhede
Notícias ao Minuto

16:49 - 07/09/20 por Notícias Ao Minuto com Lusa

País Afogamento

Um jovem de 15 anos morreu, esta segunda-feira, numa praia não vigiada a sul da Praia da Tocha, em Cantanhede.

Através de um comunicado enviado ao Notícias ao Minuto, a Autoridade Marítima Nacional adiantou que um outro jovem, de 14 anos, foi assistido e transportado em estado grave para o Hospital Distrital da Figueira da Foz.

De acordo com a mesma nota, o alerta foi recebido através do Centro de Coordenação de Busca e Salvamento Marítimo de Lisboa (MRCC Lisboa), informando que dois banhistas se encontravam em dificuldades numa zona a sul da praia da Tocha, tendo sido de imediato ativadas uma embarcação e uma mota de água da Estação Salva-vidas da Figueira da Foz, duas viaturas Amarok do projeto 'SeaWatch', o piquete da Polícia Marítima e dois elementos do programa 'Praia Segura'.

Um dos jovens foi retirado da água por surfistas que se encontravam no local, em situação de paragem cardiorrespiratória, tendo os elementos do projeto 'SeaWatch' e os nadadores-salvadores de uma praia próxima iniciado as manobras de suporte básico de vida.

Este adolescente acabou por recuperar, tendo sido transportado por uma ambulância para o Hospital Distrital da Figueira da Foz. De acordo com a Lusa, o mesmo encontra-se "estável, com prognóstico reservado e em observação".

Já o outro jovem, que se encontrava desaparecido, foi encontrado cerca de 30 minutos depois de ter sido dado o alerta. A vítima foi avistada e recuperada pelos elementos do projeto 'SeaWatch', em paragem cardiorrespiratória, que iniciaram manobras de suporte básico de vida, tendo os elementos da Viatura Médica de Emergência e Reanimação dado continuidade às mesmas. Apesar de todos os esforços, não foi possível reverter a situação e o óbito foi declarado no local.

Segundo várias fontes, as duas vítimas integravam um grupo mais alargado, oriundo de uma instituição de apoio a jovens da zona de Coimbra, que foi acompanhado no local por um psicólogo do INEM.

Na altura do acidente a maré estava a subir e a porta-voz da Marinha notou que não existia "nenhum aviso de mau tempo" ou de forte agitação marítima no local.

"Mas o mar não estava calmo, teria alguma agitação, é uma praia não vigiada numa zona muito propensa a forte rebentação", indicou Nádia Rijo.

Segundo o Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Coimbra, as operações de socorro envolveram 15 operacionais e quatro viaturas do INEM, bombeiros voluntários de Cantanhede e Autoridade Marítima, e, ainda, de acordo com a Marinha, uma moto de água e uma lancha da estação salva-vidas da Figueira da Foz, bem como a colaboração de nadadores-salvadores de praias próximas.

[Notícia atualizada às 17h27]

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