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Falar-se há meses no Avante! dá a "entender que partidos" têm vantagens

O deputado único da Iniciativa Liberal (IL) disse hoje que estar-se há dois meses a falar da Festa do Avante! dá a entender que os partidos políticos tem "prerrogativas" que outras instituições e cidadãos não têm.

Falar-se há meses no Avante! dá a "entender que partidos" têm vantagens
Notícias ao Minuto

22:14 - 24/08/20 por Lusa

País Coronavírus

"Estar há dois meses a falar da Festa do Avante e das condições das regras que se vão aplicar nessa festa, quando já houve dezenas, provavelmente centenas de eventos culturais cancelados ou profundamente alterados, dá a entender que os partidos políticos têm nesta matéria prerrogativas que outras instituições ou cidadãos não têm", afirmou João Cotrim Figueiredo.

O liberal falava à Lusa à margem da tertúlia de celebração dos 200 anos da Revolução Liberal, no Porto.

Na opinião do deputado está a dar-se "demasiado tempo de antena e atenção" a algo claro, ou seja, todos os eventos culturais tem regras de distanciamento social e se os organizadores não as puderem garantir, não podem realizar o evento e "ponto final".

Os direitos que os partidos políticos têm não devem ser mais do que aqueles que os cidadãos têm, salientou, acrescentando que as regras da Direção-Geral da Saúde (DGS) tem de ser iguais para todos.

O PCP já anunciou que vai limitar a entrada na Festa do Avante! a um terço da capacidade total, ou seja, para cerca de 33 mil pessoas, decido ao contexto de pandemia de covid-19.

O espaço de 30 hectares das Quinta da Atalaia e do Cabo da Marinha, na Amora (Seixal), vai assim proporcionar cerca de nove m2 para cada militante ou visitante, entre 04 e 06 de setembro.

Em recente comunicado, os comunistas garantem "toda a responsabilidade" e "condições" para o "usufruto em tranquilidade e segurança".

A definição das orientações de segurança e das condições de realização da Festa do Avante, por causa da pandemia de covid-19, ainda não está fechada, revelou hoje a Direção-Geral da Saúde (DGS).

"As regras não estão encerradas. A DGS está a analisar o evento como aquilo que é: Um evento de massas. É uma análise de muito pormenor, que permita que o evento possa decorrer com as regras em vigor e que permitam a segurança de quem for ao evento", afirmou a diretora-geral da Saúde.

A pandemia de covid-19 já provocou pelo menos 809 mil mortos e infetou mais de 23,4 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 1.801 pessoas das 55.720 confirmadas como infetadas, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

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