Os operadores turísticos estão, na manhã desta quarta-feira, a manifestarem-se em frente à Câmara Municipal de Sintra devido às restrições no acesso à serra. Na antena da RTP3, o vereador da Proteção Civil, Domingos Quintas, começou por referir que "a defesa da serra está em primeiro lugar" e que "não é a Câmara que determina o risco de incêndio".
"Sempre que o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) determina risco de incêndio, nós temos a obrigação de tomar todas as medidas para preservar a Serra de Sintra e é isso que fazemos", asseverou, acrescentado que "é isso que fazemos hoje, que fizemos há alguns dias e que continuaremos a fazer de acordo com uma deliberação da Câmara".
Questionado sobre se não seria possível articular com a Proteção Civil uma medida diferente para a Serra de Sintra, o responsável reiterou que "acreditamos no IPMA", sendo que o "se o IPMA nos diz que há risco de incêndio elevado ou muito elevado nós condicionamos a serra, não correndo riscos".
Mais, Domingos Quintas destacou que "a serra é património de Sintra, do país mas é do Mundo e não nos esquecemos disso. Sintra é Património Mundial e nós temos esta obrigação de preservar a serra". Nestes dias, esclareceu, os transportes públicos podem circular neste local, assim como os moradores e as empresas aí sediadas.
Já quanto à vigilância, o vereador apontou que existe "vigilância de bombeiros na serra 24 horas, temos os Bombeiros e os militares, a Proteção Civil, a GNR e a Polícia Municipal", revelando que o município sabe, "a qualquer momento, a pressão que está dentro da serra e, no caso de um incêndio, que pode acontecer, sabemos onde [as pessoas] estão e podemos retirá-las".