Oleiros: Três aldeias sob "observação muito apertada", algumas evacuações

O Comandante Operacional de Agrupamento Distrital do Centro Sul (CADIS), Luís Belo Costa, fez um ponto de situação sobre o incêndio de Oleiros, indicando que há um registo de sete feridos e que algumas localidades inspiram preocupação.

Notícia

© Global Imagens

Anabela Sousa Dantas
26/07/2020 19:15 ‧ 26/07/2020 por Anabela Sousa Dantas

País

Incêndios

A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) fez este domingo, ao final da tarde, um ponto de situação sobre o incêndio que deflagrou no sábado em Oleiros e alastrou aos concelhos vizinhos de Sertã e Proença-a-Nova, no distrito de Castelo Branco.

Luís Belo Costa, Comandante Operacional de Agrupamento Distrital do Centro Sul (CADIS), avançou que há três aldeias que têm "estado sob observação muito apertada da GNR e do Serviço Municipal de Proteção Civil". São elas Vale da Lousa, Vale da Cuba e Pedintal, todas no concelho de Oleiros. "O risco é efetivo mas, com a concentração de meios projetado para a defesa destas aldeias, o risco é menor". O responsável acrescentou que "algumas pessoas" foram retiradas "mas em segurança".

O responsável afirmou que se trata de "uma zona fortemente habitada", onde "proliferam muitas pequenas aldeias, que constituem um fator de preocupação acrescido e de dispersão de meios", sublinhando que algumas pessoas têm sido deslocadas "por uma questão de segurança".

Desde o início do fogo naquela localidade, foram registados sete feridos: cinco em estado ligeiro (um civil e quatro bombeiros), dois em estado grave (bombeiros), uma vítima mortal (bombeiro) e três pessoas assistidas no local.

Estão empenhados no combate ao incêndio 854 operacionais, apoiados por 264 viaturas e 14 meios aéreos. "É um empenhamento musculado e ainda estamos à espera de mais três grupos de reforço, que serão mais 100 operacionais".

Estratégia delineada para hoje sem sucesso

Luís Belo Costa começou a conferência de imprensa, porém, explicando que a estratégia que estava delineada para este domingo, para aquele incêndio, acabou por falhar. O comandante indicou que havia uma janela de oportunidade de quatro horas sem vento "para estabelecer um esforço de combate em todo o flanco esquerdo do incêndio", mas acabou por não resultar.

"Quatro horas é pouco tempo", disse, explicando que a tática teve sucesso apenas num dos setores da frente de incêndio. "Não resultou naquilo que é o flanco esquerdo, num só setor", disse, anunciando que "todo o resto do perímetro do incêndio acabou por ceder". Significa isto que "o setor alfa, mais a norte do incêndio, virado a Oleiros, está dominado. O setor bravo, aquele que nos escapou, mais virado a Castelo Branco, ainda está ativo".

Luís Belo Costa referiu, ainda, que "a frente mais virada a Proença-a-Nova está dominada e o setor entre Beirão e Figueiredo, mais virado para o lado da Sertã, tem três reativações".

Partilhe a notícia

Escolha do ocnsumidor 2025

Descarregue a nossa App gratuita

Nono ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.

* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com
App androidApp iOS

Recomendados para si

Leia também

Últimas notícias


Newsletter

Receba os principais destaques todos os dias no seu email.

Mais lidas